UJS paraibana investe na formação

A União da Juventude Socialista – UJS, da Paraíba, concluiu neste domingo (04 de agosto), um importante evento na cidade de João Pessoa: um curso de formação política e em seguida uma plenária estadual, que contou com a presença de dirigente nacional da UJS, Renan Ayres. 35 jovens de diversos municípios ficaram concentrados na sede do CEJUB, em instalações que ofereceram as melhores condições, com auditório, salas para grupos e alojamento.

O curso visou levar os conceitos básicos de filosofia, economia, Estado e socialismo para estes jovens, na maioria lideranças em seus municípios. O curso foi coordenado pela Direção Estadual da UJS e contou com a contribuição da Comissão de Formação Estadual do PCdoB, que adequou o material do recente curso nacional para a realidade do público local.

A Abertura do Curso deu-se na tarde da quinta-feira, 1º de agosto com a exposição do Presidente Estadual do PCdoB, Simão Almeida e um debate sobre a conjuntura. Teve sequência com a aula do professor Manoel Donato sobre Filosofia (As três fontes e as três partes constitutivas do Marxismo). Na parte de tarde Rildian Filho ministrou a aula, sobre “Construção de uma identidade nacional” sobre a formação da nacionalidade brasileira.

Durante à noite os participantes assistiram o filme “Araguaya, a conspiração do silêncio”, que serviu de base para uma performance a ser apresentada no final do curso. Já no sábado pela manhã, o professor Iedo Fontes discorreu sobre o tema “Estado e classes sociais”. À tarde o assunto foi “O socialismo científico” que foi exposto por Agamenon Sarinho. Em seguida foi iniciada uma exposição dialogada sobre a questão de gênero, comandada por Lúcia Rocha, Secretária Estadual da Mulher do PCdoB.

Na opinião de Marcelo Lima, presidente estadual da UJS, o saldo “é altamente positivo. Vimos com os companheiros participaram, com interesse e é visível o crescimento de todos. Os debates demonstraram que as informações trazidas foram compreendidas e isto eleva o nível de consciência política de nossa militância”.

Na tarde do sábado, um grupo de militantes apresentou uma esquete, simulando as torturas praticadas pelos militares, um combate entre guerrilheiros do Araguaia e forças do exército e a morte de Osvaldão – que foi homenageado pela turma do curso.