Estratégias do governo venezuelano são avalidas por Ministro
O vice-presidente executivo, Jorge Arreaza, ofereceu um balanço sobre os temas tratados na reunião do gabinete ministerial, através de uma transmissão ao vivo da VTV, direto da sala Nestor Kirchner, no Palácio de Miraflores, em Caracas.
Publicado 02/08/2013 14:54
Na última quarta-feira (31/07), o Conselho de Ministros da Venezuela avaliou as 12 linhas estratégicas propostas pelo presidente, Nicolás Maduro, que apontam para “garantir aos venezuelanos a maior soma de felicidade possível”
Arreaza reiterou que estas 12 linhas estão em consonância com o Programa da Pátria 2013-2019 e com a Constituição da República. Ele explicou que para tornar mais eficiente a participação cidadã, a construção de um sistema popular organizado deve proceder a instalação das mesas de governo por região, como medida de primeira linha.
Arreaza afirma que a segunda linha está baseada nos três “is”: “início, inspeção e inauguração das obras estabelecidas pelo Governo na Eficiência na Rua”. Já com relação à terceira linha, que trata do tema de segurança, “se acrescentará o trabalho do chamado Dispositivo Pátria Segura e do Movimento pela Vida e pela Paz, para buscar soluções estruturais ao problema”, diz.
Referiu-se também ao sistema econômico, que deve melhorar os indicadores macro e micro, além do acesso da população aos alimentos e serviços, como quarto ponto da estratégia.
A quinta linha estratégica, segundo o vice-presidente, busca instalar o resto das mesas de seguimento por Estado, uma tarefa destinada a Vice-presidência da Área Social e que já está concretizada nas principais cidades do país.
Em sexto lugar foi avaliada a consolidação da Missão Eficiência ou Nada e a luta contra a corrupção, a partir de pequenas missões nas empresas do Estado, uma experiência que está trazendo resultados positivos para as indústrias básicas.
“O sétimo ponto estratégico é a luta e consolidação das comunas, uma meta do comandante Chávez, para que o povo resolva sua vida. Já a oitava linha busca estabilizar o sistema elétrico nacional, através das grandes inversões”, explica Arreaza.
O fortalecimento da Força Armada Nacional Bolivariana, da Missão Negro Primeiro, a doutrina militar e o armamento para promover a proteção da pátria, ficaram a cargo do nono ponto de linha estratégica. Enquanto as questões culturais e comunicacionais se encontram em décimo lugar, buscando trabalhar um conceito revolucionário, que impulsione as manifestações artísticas de rua e a difusão da informação verídica.
Os dois últimos assuntos em pauta tratam, em primeiro lugar, da política exterior: “Continuaremos avançando no mundo multipolar construído por Hugo Chávez”, informa o vice-presidente do Executivo. E, por último, a linha 12 busca consolidar a aliança política do Grande Polo Patriota, “encaminhará outra vitória eleitoral para o povo e a revolução no próximo 8 de dezembro”, completa.
Outros assuntos nacionais
Arreaza aproveitou a oportunidade para explicar que também conversou sobre a situação das fronteiras da Venezuela, especialmente com a Colômbia, devido ao problema de contrabando.
“Seguimos trabalhando nas políticas em conjunto com o presidente colombiano Juan Manuel Santos, para proteger o povo que habita na região da fronteira”, diz.
Por outro lado, reiterou que segue a revisão dos 2.450 compromissos que foram adquiridos durante o Governo da Rua e nos que inverteram 125 bilhões de bolívares e mais de 16 bilhões de dólares.
“No total, realizamos mais de mil assembleias populares, 673 atividades complementares, compartilhamos com mais de três milhões e meio de venezuelanos, distribuímos mais de 25 mil servidores públicos e percorremos mais de 79 mil quilómetros”, calcula Arreaza.