Bahia lidera o ranking Nordeste de geração de empregos

O Ceará apareceu em segundo lugar, com um saldo de 13.152 empregos (metade do que foi gerado pela Bahia), seguido do Piauí, com 6.227, e Sergipe, com 295. Os demais estados da região apresentaram saldos negativos.

O secretário estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos, comemorou o resultado, que tem sido positivo para a Bahia nos últimos levantamentos sobre geração de emprego.

“Nós temos feito um esforço permanente de captação de novos investimentos para o estado e precisamos aumentar. Entendemos que esse é um período muito difícil para a economia mundial e, consequentemente, para a brasileira, mas a despeito dessa crise, nós temos conseguido manter a geração de novos empregos”, disse Nilton, ao Vermelho.

Números

O Caged revelou, ainda, que a Bahia criou, no mês de junho, 1.436 empregos celetistas, o equivalente à elevação de 0,08% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Setorialmente, este resultado deve-se, principalmente, aos Serviços (861 empregos), à Agropecuária (573), e à Indústria de Transformação (467).

Além deles, apenas a Administração Pública apresentou saldo positivo, de 60 empregos. Os setores da Construção Civil (-377), Comércio (-94), Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP), com -38 empregos, e Extrativa Mineral (-16) tiveram saldos negativos.

Municípios

Em Salvador, houve a geração de 428 empregos. No interior do estado, os cinco municípios não metropolitanos e com mais de 30 mil habitantes que tiveram melhores resultados foram Juazeiro (650 empregos), Nova Viçosa (608 empregos), Casa Nova (497 empregos), Maragogipe (404 empregos) e Vitória da Conquista (298 empregos).

Com menores saldos destacaram-se Itamaraju (-738 empregos), Feira de Santana (-572 empregos),Teixeira de Freitas (-480 empregos), Itapetinga (-422 empregos) e Eunápolis (-266 empregos).

Da Redação.
*Com Ascom/Setre