Campanha pelo desarmamento nos EUA lembra tragédias
Com o propósito de insistir no chamado ao controle de armas nos Estados Unidos, a coalizão Prefeitos Contra as Armas Ilegais convocou uma manifestação, nesta sexta-feira (19), em Aurora, Colorado, que foi cenário de uma tragédia resultante em 12 mortos no ano passado, depois de um homem disparar contra pessoas que assistiam a um filme no cinema.
Publicado 19/07/2013 10:19
O grupo organizou o ato para realizar-se no primeiro aniversário de um dos piores eventos de violência armada da história nacional, quando um homem armado irrompeu em uma sala de cinema de Aurora durante uma estreia, e abriu fogo contra as pessoas, deixando também 58 feridos.
Segundo o programa do encontro, integrada na campanha nacional “No More Names” (Sem mais nomes, na tradução ao português), será realizada uma coletiva de imprensa e depois serão lidos os nomes das vítimas da violência armada que impacta um país onde circulam cerca de 310 milhões de armas de fogo em inventários privados, segundo estatísticas oficiais.
“Ajude-nos a enviar uma mensagem ao país de que este é o momento de tomar medidas para reduzirmos a violência em todo o país, como fazemos em Colorado”, disse um representante estatal democrata, em um comunicado de imprensa. “É hora de deixarmos de adicionar nomes à lista de vítimas da violência armada”, sublinhou.
Motivado pelo tiroteio ocorrido em 14 de dezembro em uma escola elementar em Connecticut, onde 20 crianças e seis adultos foram assassinados, os membros do grupo Contra as Armas Ilegais advertiram sobre a urgente necessidade de frear o tráfico de armas ilegais.
"Escutamos o presidente Barack Obama expressar suas condolências às famílias em Newtown, Connecticut. Mas o que o país necessita dele é de um projeto de lei que emende este problema", assinalou então em comunicado de imprensa o presidente de Nova York, Michael Bloomberg, que preside o grupo junto com seu homólogo de Boston, Thomas Menino.
Bloomberg impulsionou esta agrupação, que aglutina cerca de 900 pessoas, desde que em 8 de janeiro de 2011 um jovem de 22 anos matou seis pessoas e feriu outras 14, entre elas a congressista democrata Gabrielle Giffords.
Fonte: Prensa Latina