Cientistas chineses e americanos mapeiam genoma de mongóis
Cientistas da China e dos Estados Unidos concluíram o mapeamento genético dos mongóis moradores na Província de Qinghai, noroeste da China, informou a equipe de pesquisa responsável pelo projeto.
Publicado 18/07/2013 15:41
O sequenciamento e o esboço do genoma foi publicado na quinta-feira na revista científica PLoS Genetics. A pesquisa deve ajudar o tratamento de doenças relacionadas com altitude.
A equipe consiste de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Qinghai e da Universidade de Utah e demorou quatro anos para fazer o sequenciamento. A equipe estudou 42 mongóis que vivem em uma altitude de 3 mil metros e os compararam a 300 pessoas de nove populações de outros lugares da Ásia e Europa.
Mais de 300 genes, ou 2% do genoma, mostraram-se muito diferentes em relação a outras populações e ajudaram os mongóis a se adaptarem ao ambiente de planalto da região, disse o diretor do Centro de Pesquisa para Medicina de Alta Altitude da Universidade de Qinghai, doutor Gerili.
As descobertas ajudarão a compreender a resposta do organismo a baixos níveis de oxigênio e ajudarão os pesquisadores a encontrar novas maneiras de prevenir e tratar doenças de alta altitude e outros males que acontecem em ambientes de pouco oxigênio, disse.
Segundo Gerili, a equipe descobriu que os mongóis de Qinghai têm alguns genes em comum com os tibetanos e que a relação interétnica com tibetanos também ajudou os mongóis a se adaptarem ao ambiente deles.
Fonte: Rádio Internacional da China