Exército acha lugar em Damasco onde eram feitas armas químicas
O Exército Árabe Sírio encontrou nesta segunda-feira (15) uma oficina onde se fabricavam e armazenavam substâncias químicas tóxicas em um esconderijo de um bando armado localizado no bairro de Jobar, na periferia de Damasco.
Publicado 15/07/2013 14:57
Grandes quantidades de cloro permaneciam no local clandestino, enquanto que outras substâncias eram de fabricação estrangeira, alguns com a inscrição: Feito na Arábia Saudita, destacou a agência de notícias SANA.
Foram confiscadas também armas de diferentes tipos e dezenas de granadas vazias de morteiros, que estavam sendo preparadas para serem recheadas com as substâncias fatais, explicou.
Na reportagem foram lembrados vários ataques com armas químicas que causaram a morte de dezenas de pessoas, das quais Damasco acusa os grupos mercenários que contam com apoio incondicional logístico e financeiro de administrações ocidentais e regionais para derrubar o governo.
Um míssil de fabricação caseira lançado por terroristas matou no dia 19 de março em Khan Al-Assal, província de Alepo, 25 pessoas e deixou ao redor de 110 feridas, motivo pelo qual as autoridades sírias pediram imediatamente à ONU uma investigação.
No entanto, o tema foi manipulado por potências como Estados Unidos, Reino Unido e França para tentar acusar o governo e promover um conjunto de medidas hostis contra ele, entre as quais se considera inclusive a possibilidade de uma intervenção militar estrangeira.
Neste domingo (17), unidades das Forças Armadas combateram terroristas da Frente Al-Nusra no povoado de Kabayeb, na estrada de Deir Ezzor a Damasco.
Durante os combates foram abatidos vários dos terroristas que bloqueavam as estradas e atacavam civis na região, informou a agência de notícias SANA.
Ela destacou também que o Exército libanês apreendeu uma caminhonete que se dirigia à Síria carregada com armas, munições e granadas em um ponto de controle da região de Arsal, enquanto deteve cinco ocupantes: dois sírios, dois palestinos e um libanês integrantes da Al-Nusra.
Também no domingo, um suicida da facção filiada à rede Al-Qaida, que procura impor um califado islâmico no país, detonou um carro bomba em frente à delegacia de Deir Attieh, na estrada entre a cidade de Homs e Damasco, ação que custou a vida de pelo menos 40 pessoas.
Dos mortos, 20 são civis, explicou à Prensa Latina uma fonte próxima ao comando militar sírio que preferiu o anonimato.
As operações contra mercenários se estenderam às províncias de Idleb, Alepo, Homs, Hassakeh, Deraa e Damasco Campo, em confrontos onde foram detidos um número indeterminado de opositores e apreendidas grandes quantidades de equipamento militar e meios de transporte, agregou a SANA.
Fonte: Prensa Latina