Ney Campello comemora resultados da Copa das Confederações

O secretário estadual para Assuntos da Copa, Ney Campello, comemorou, em um artigo publicado em jornal na Bahia, da última segunda-feira (8/7), o bom desempenho do Brasil, em especial da Bahia, na realização da Copa das Confederações desse ano. No texto, batizado de “Balanço positivo da Copa”, Campello apresenta os números do megaevento esportivo e defende que, apesar do sucesso, ainda há o que aprimorar em 2014. Confira.

“Balanço positivo da Copa

Ney Campello*

O Brasil conquistou o tetracampeonato da Copa das Confederações, melhor desempenho de uma seleção na história desta competição, enquanto os prognósticos diziam o contrário. Mais de 800 mil torcedores compareceram aos estádios, atrás apenas da edição de 1999, no México. Na Bahia, 119.025 espectadores, nos 03 jogos realizados na Arena Fonte Nova, celebraram com entusiasmo e civismo, a atuação dos artistas da bola. A audiência televisiva, fator de projeção da imagem do Brasil no mundo, superou todas as expectativas. Somente a partida Brasil e Itália, em Salvador, teve 50 milhões de espectadores nos dez maiores mercados prioritários. A Embratur estima em 311,5 milhões os gastos de turistas e delegações durante os 15 dias dos jogos, parte destes recursos apropriados por fornecedores e comerciantes locais. A operação aeroportuária funcionou a contento, os planos operacionais de segurança, saúde e telecomunicações foram elogiados pelos torcedores, e mesmo o plano de transporte, com as limitações que sabemos que existem na capital baiana, foi avaliado positivamente pelos usuários. Os prognósticos, também neste caso, erraram. As baianas de acarajé deram um show à parte, com absoluto sucesso de vendas, comercializando os quitutes da gastronomia baiana, caso único entre as seis sedes do torneio. E os prognósticos eram de que não teríamos acarajé na Arena. Os voluntários se desdobraram para bem orientar os torcedores e a Secretaria de Turismo reforçou este apoio com os monitores do Carnaval, distribuindo profissionais com fluência em idiomas no aeroporto e em outros pontos do receptivo. Destaque para área de segurança, com a nova Central de Comando e Controle, atuação que mereceu a maior nota do público que frequentou a Arena Fonte Nova. As estruturas temporárias de apoio à competição foram muito elogiadas pela FIFA/COL e por jornalistas estrangeiros. As exibições públicas na Ribeira e em Cajazeiras se comprovaram uma acertada estratégia da SECOPA em democratizar o acesso aos jogos, com público superior a 8.000 pessoas, na final Brasil e Espanha. Os campos oficiais de treinamento, o Barradão e Pituaçú, foram muito elogiados pelas seleções que os utilizaram. A operação da Copa das Confederações na Bahia foi reconhecida como a melhor do Brasil na percepção do torcedor, por meio de pesquisa aplicada por um importante Portal Nacional de Notícias. No contexto das manifestações que eclodiram no Brasil no período dos jogos, provamos a vitalidade da democracia brasileira, a convivência do legítimo direito de manifestação com a segurança jurídica quanto aos compromissos assumidos pelo país e a arrebatadora paixão nacional pelo futebol, sepultando definitivamente a ideia de manipulação da consciência nacional por meio do esporte. Muito temos a aprimorar até 2014. No âmbito das responsabilidades da FIFA é preciso rever a comercialização e distribuição dos ingressos e a logística de venda e atendimento ao torcedor no quesito de alimentos e bebidas. No nosso caso, podemos melhor muito a comunicação com a cidade, o diálogo com a comunidade do entorno da Arena, a sinalização e a promoção do evento, a fluência em idiomas do nosso receptivo e o padrão de mobilidade e acessibilidade ao estádio. Não foi só a seleção espanhola a derrotada na final do Maracanã, mas o pessimismo também. Os legados advindos dessas competições ficarão comprovados, uma rica experiência será incorporada como patrimônio da nação e o Brasil das ruas haverá de nos tornar melhores, dentro e fora do campo.

*NEY CAMPELLO – SECRETÁRIO ESTADUAL PARA OS ASSUNTOS DA COPA”