Dia nacional de luta pede reformas progressistas
No dia 11 de julho, em todo o Brasil, manifestantes ligados à entidades estudantis, movimentos da sociedade civil organizada e centrais sindicais, ocuparam as ruas com pautas consequentes, contra o retrocesso conservador e por munças progressistas.
Publicado 12/07/2013 12:20 | Editado 04/03/2020 17:14
As cidades mobilizadas no estado foram: Chapecó, Criciúma, Itajaí, Lages, Laguna e Florianópolis.
As pautas foram pontuais e significativas pras melhorias na vida da classe trabalhadora e pro povo brasileiro. A defesa pelo fim do fator previdenciário, que influencia nos ganhos e perdas nas aposentadorias, 10% da renda bruta do Brasil pra Saúde Pública, redução da jornada de trabalho, 10% do PIB pra educação, transporte público de qualidade com 'Tarifa Zero', contra as terceirizações, por mudanças nos leilões do petróleo e pela democratização da mídia.
Para a dona Luiza H. Kleimbert, de 65 anos, ''aqui ninguém é bobo, sabemos o que queremos e mostramos a nossa cara, sem medo algum. Foi tão difícil conquistarmos a democracia, e o que queremos agora não é retorcesso é avanço. Queremos que a presidenta Dilma coloque o pé no acelerador", comenta.
Em Florianópolis, a concentração teve início às 13h em frente à Assembléia Legislativa. Depois da apresentação cultural de 'Boi de Mamão', começou a passeata com várias palavras de ordem. As intervenções ficaram por conta das centrais sindicais presentes, das entidades e movimentos que contribuiram com o ato. A primeira para foi em frente ao tribunal de justiça, com palavras de ordem que pedia justiça pro povo, que dia após dia tem sofrito com a injustiça. Dalí, a passeata continuou até chegar em frente à Secretaria Estadual de Educação, onde o Sinte/SC, União Catarinense dos Estudantes, União Brasileira de Estudantes Secundaristas e DCE da UFSC puderam fazer suas intervenções reivindicando mais verbas pra educação, pagamento do piso aos professores, 10% do PIB e 50% do pré-sal pra educação e que a etapa estadual da CONAE seja de qualidade com a garantia da participação de todas as entidades que lutam por uma educação melhor. A terceira parada foi em frente à prefeitura, onde sindicalistas e o Movimento Passe Livre fizeram suas falas, perguntando 'onde está o prefeito?', e reivindicaram também o passe livre por meio da Tarifa Zero. O TRT, Secretaria de Saúde e o TRE também foram lembrados pelos maifestantes.
O MPL convocou todo o movimento e aà população que se fez presente no final do ato a fazerem um grande 'Catracaço', pra que todas e todos pudessem experimentar como funciona uma vida sem catracas. "A tarifa Zero pode nos beneficiar e muito, e hoje as pessoas saberão como é viver no exercicio pleno do nosso direito de ir e vir, sem as catracas pra nos lembrar como somos escravos nas mãos das empresas de ônibus' declarou uma militante do MPL.
Os movimentos, entidades e sindicatos puxaram o 'catracasso' e ninguém precisou pagar passagem no final do ato do dia 11.
"Foi bonito de ver, estudantes, homens, mulheres, criançãs e idosos, todo mundo pulando a catraca ou passando por baixo dela. Isso demonstra que o povo tá cansado de pagar essas tarifas cada vez mais cara" afirmou Thays Campos, Presidenta Estadual da UJS/SC.
Vermelho/SC