Parlamento do Equador rechaça pressões dos Estados Unidos
A Assembleia Nacional do Equador debate nesta terça-feira (9) um projeto de resolução em que rejeita as declarações de autoridades dos Estados Unidos que tentaram pressionar a nação sul-americana.
Publicado 09/07/2013 20:03
No documento rechaça-se a tentativa de intimidação com a não ampliação do Sistema de Preferências Alfandegárias (Atpdea, por suas siglas em inglês), ao qual o governo renunciou unilateralmente.
O Equador recebia 23 milhões de dólares por esse conceito e na falta desse montante se prepara uma reforma legal para apoiar os produtores e exportadores para que não sejam afetados.
Assim, o Legislativo analisará a denúncia da espionagem mundial efetuado por Estados Unidos e que foi revelado pelo ex-membro da Central de Inteligência desse país, Edward Snowden, que se encontra na Rússia e solicitou asilo a vários países, entre eles Equador, porque teme por sua vida.
No projeto de resolução manifesta-se uma rejeição categórica ao emprego ilegal de programas informáticos de tecnologia de coleta de dados, acompanhamento e espionagem telefônica levados a cabo por Washington, em cumplicidade com empresas multinacionais de informática.
O texto destaca que as atividades de espionagem se realizaram contra nações, povos e indivíduos, mas sobretudo contra governos democráticos e cidadãos do mundo que promovem uma nova dimensão da liberdade de expressão.
Essas atividades se voltaram também contra o direito cidadão a acessar uma informação verdadeira, contextualizada, comprovada, exata e transparente, acrescentou.
O projeto de resolução, que contém três artigos, foi apresentado pela Comissão de Relações Internacionais, para que seja debatido pela Assembleia.
Prensa Latina