Publicado 04/07/2013 14:31 | Editado 04/03/2020 17:21
As medidas adotadas pelo governo do Estado após o anúncio da Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins) do reajuste da tarifa de energia não desmobilizou os movimentos sociais que realizaram na manhã desta quinta-feira, 4, um protesto em frente à Companhia, em Palmas. Da Celtins, os manifestantes seguiram para a Assembleia Legislativa, onde formalizaram para os deputados quatro reivindicações referentes ao tema.
Os quatro pontos da reivindicação, segundo o coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), o ex-vereador Bismarque do Movimento, são os seguintes: a reestatização da Celtins; a garantia da redução da tarifa de energia – levando em conta o programa nacional efetivado pelo governo federal; a instalação imediata da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta nesta quarta-feira, 3, no Parlamento; e que os acionistas e o Grupo Rede sejam responsabilizados pelo pagamento das dívidas da empresa, de forma que não sejam repassadas ao consumidor.
Estas reivindicações foram apresentadas ao presidente da Assembleia Legislativa, Sandoval Cardoso (PSD), e a outros parlamentares durante reunião com as lideranças dos movimentos sociais que estiveram à frente do protesto.
Sobre a liminar concedida pela Justiça ao Estado suspendendo o reajuste da tarifa, Bismarque afirmou que a medida não é motivo para o povo calar diante do reajuste, uma vez que, por se tratar de liminar, pode ser derrubada a qualquer momento. “A liminar pode ser derrubada e pode até ser uma manobra do próprio Estado para tentar enrolar a população. Depois, esta liminar é derrubada, o povo acaba tendo que pagar a conta de qualquer forma e o Estado diz que fez que estava ao seu alcance”, disse.
Fonte: Cleber Toledo