Irã denuncia politização de seu programa nuclear
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Seyed pediu ao diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, para que não tente politizar o programa de energia nuclear iraniano.
Publicado 18/06/2013 18:41
Em alusão aos compromissos internacionais assinados pela República Islâmica do Irã, definidos no marco do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e outros acordos da Agência, Araqchi indicou que se suas expectativas forem mais além, é preciso alcançar um novo marco para as cooperações.
Ainda assim, descartou as declarações de Amano, nas quais falava da falta de cooperação por parte do Irã, e ressaltou o compromisso de Teerã na hora de cumprir com seus contratos, no marco da normativa internacional.
A República Islâmica do Irã demonstrou sua "seriedade e benevolência" em seus diálogos com a AIEA, portanto Amano deverá ser quem tem de explicar a razão pela qual as conversações do Irã com a Agência foram atrasadas.
Vários países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos e o regime de Israel, acusam o Irã de desenvolver um programa nuclear com finalidade militar, motivo usado para impor várias sanções contra o país persa.
O Irã repudia tais alegações e insiste que tem o direito legítimo de desenvolver seu programa nuclear, já que é membro da AIEA e signatário do TNP.
Em relação à questão síria, o porta-voz da chancelaria persa descartou as acusações ventiladas, sobre o envio de ajuda militar por parte do Irã às forças armadas sírias, já que o governo e o exército daquele país não precisam receber ajuda desse tipo.
"Repudiamos categoricamente qualquer alegação sobre o envio de armas e tropas por parte do Irã para a Síria", precisou Araqchi, ao mesmo tempo que reiterou a postura pacífica de Teerã e a ênfase sobre a busca de uma solução diplomática para o caso sírio.
Desde março de 2011 o território árabe se converteu em um campo de batalha entre as forças sírias e os terroristas, apoiados a partir do exterior, tanto por vários países ocidentais como regionais, com a finalidade de acabar com o governo constitucional do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Fonte: HispanTV