Choque de trens deixa três mortos e 190 feridos na Argentina

O delegado ferroviário, Rubén "Pollo" Sobrero, afirmou à Rádio 10 que o ocorrido “é importante porque se trata de um trem que colidiu com outro em uma reta”. Disse que a composição que bateu na que estava parada tinha problemas de freios. "Sempre teve problemas. Estamos denunciando a bastante tempo”, ressaltou. No entanto, a concesionaría de Sarmiento rechaçou esta versão.

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“É uma composição que ficou seis meses parada e voltou a funcionar nesta segunda (10). Nós havíamos negado que saísse para o serviço, já que teve problemas com os freios”.

Por meio de um comunicado, a Unidade de Gestão Operativa das linhas Mitre e Sarmiento (UGOMS) sustentou que "o sistema de sinais funcionava no momento do acidente" e que o trem cruzou três sinais de "perigo" nas quais o condutor deveria ter detido a composição. Além disso, reiterou que os carros foram completamente reparados en março.

Histórico

Em janeiro de 2012, outro grave acidente ferroviário em Buenos Aires matou 50 pessoas e deixou mais de 700 feridos.

A privatização da malha ferrovirária do país, ocorrida durante o governo liberal de Menem, nos anos 1990, não gerou os investimentos esperados o que levou Nestor Kirchner a cassar as concessões e entregar o serviço ferroviário à empresa Trenes de Buenos Aires (TBA).

No ano passado, a presidenta Cristina Kirchner, após o grave acidente em fevereiro, rompeu a concessão da TBA, que foi assumida pela Unidade de Gestão Operativa das linhas Mitre e Sarmiento (UGOMS), integrada pelas empresas Ferrovías e Metrovías, responsáveis pelo nível operacional, enquanto o pagamento de salários é feito pelo Estado.

Da Redação do Vermelho,
com agências