Agência dos EUA financia campanha midiática contra Cuba
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) financia campanhas midiáticas contra Cuba orientadas a desestabilizar o governo e justificar ações ante a opinião pública, denunciou Gabriel Fuentes, analista internacional equatoriano.
Publicado 12/06/2013 14:23
Fuentes informou que os EUA usaram os meios de comunicação desde o início da Revolução Cubana para difundir e apresentar ao mundo um suposto fracasso do governo da ilha e uma suposta violação permanente dos direitos humanos.
Em uma reportagem televisiva transmitida pelo canal CNPlus, o cientista político Carlos Estella também disse que o bloqueio econômico como o existente contra Cuba é fatal para qualquer país.
O analista descreveu a política de Washington contra Cuba como intervencionismo, enquanto recordou que “um dos princípios do direito internacional é a não-intervenção”.
Fuentes disse também que as campanhas midiáticas serviram de instrumentos para justificar ante a opinião pública as intervenções militares e de pressão política e econômica, com fins geopolíticos e intervencionistas dos EUA.
Para isso, ressalta, a Usaid foi o organismo gestor da violação ao direito internacional. De acordo com a reportagem do CNPlus, entre 1999 e 2007, a Usaid destinou cerca de 2,3 milhões de dólares para forjar campanhas caluniosas contra Cuba e na formação de jornalistas dentro da ilha.
Já entre 2001 e 2008, destinou 197,27 milhões de dólares para programas destinados a desestabilizar o sistema político em Cuba, ressalta.
A campanha é contínua, disse Fuentes, pois em 2010 as organizações anti-cubanas nos Estados Unidos dispunham de um orçamento de mais de 20 milhões de dólares para financiar grupos hostis ao sistema político cubano de dentro e fora da ilha, para promover o que chama de “agenda para a democratização”.
Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho