Presidente colombiano assina Tratado de Livre Comércio com Israel
Os governos da Colômbia e de Israel assinaram nesta segunda-feira (10) um Tratado de Livre Comércio (TLC), pendente da ratificação pelos respectivos parlamentos, de acordo com fontes oficiais. O presidente colombiano Juan Manuel Santos realiza uma visita de Estado a Israel desde o domingo (9), acompanhado de uma delegação composta por ministros e empresários.
Publicado 10/06/2013 15:30
Santos e seu homólogo israelense, Shimon Peres, assistiram à cerimônia de assinatura dos documentos, submetidos a negociações há mais de um ano. Segundo os instrumentos, 70% das respectivas exportações ficam imediatamente isentas de taxas por uma década.
Esta noite Santos deve assistir a um jantar de protocolo em Jerusalém, que o Estado de Israel reivindica como sua capital “unificada e indivisível”, desde que ocupou e anexou, em 1980, a porção oriental da cidade, palestina, apesar de o direito internacional criminalizar a anexação de territórios à força.
Enquanto isso, o enviado especial da ONU Richard Folk disse, na semana passada, que Israel e seus aliados distorcem fatos para permitir a continuação das violações de direitos humanos nos territórios palestinos ocupados, com base em um relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU publicado na quinta (6).
A responsabilidade dos Estados que mantêm relações diretas com Israel deve ser ressaltada, principalmente quando ligadas a questões essenciais para a manutenção da ocupação israelense sobre os territórios palestinos. O comércio internacional é claramente um desses casos.
O jornal israelense JPost noticiou a vista do presidente colombiano com as boas vindas ao "aliado mais leal de Israel na América Latina". Esta é a terceira vez que Santos visita Israel, e as duas últimas visitas foram feitas a nível ministerial.
Segundo o JPost, Santos disse estar em Israel "representando 47 milhões de colombianos que tem a maior estima e afeto por Israel", já que ambos os países foram "vítimas de falta de tolerância" e "provaram ser maiores que os desafios com que são confrontados".
Com agências,
da redação do Vermelho