Chile: Aumenta apoio por reforma na educação
No Chile, 24 universidades e 35 liceus estão mobilizados, nesta segunda-feira (10), a dois dias de uma nova marcha nacional por uma transformação no sistema educacional.
Publicado 10/06/2013 17:43
Segundo o presidente da Federação dos Estudantes da Universidade do Chile (Fech), Andrés Fielbaum, os anúncios feitos pelo presidente Sebastián Piñera em seu discurso realizado em maio não foram suficientes para melhorar a educação no país.
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Neste sentido, disse, o único caminho que resta para os jovens é continuar fortalecendo sua organização e, para isso, anunciou a intensificação das mobilizações.
Fielbaum afirmou que os políticos devem esquecer que este é um ano eleitoral, em alusão as eleições presidenciais e parlamentares e que “os estudantes continuarão sendo um ator iniludível na hora de discutir o projeto para o país”.
Sobre a proposta de reforma educacional que a candidata presidencial Michelle Bachelet fez, ele advertiu que “é muito fácil fazer promessas em ano eleitoral”.
“Na prática a Concertação (coalizão de centro-esquerda) esteve a favor do lucro nos anos de 2010, 2011 e 2012 com o ato mais importante quando não votaram a favor de um relatório que denunciava o lucro na educação”, lembrou.
Segundo o chamado da federação dos estudante “só nos resta fortalecer nossa organização e desenvolver os mecanismos para fazermos , diretamente, parte das soluções que a educação chilena precisa e merece”.
Marcha Nacional
“ Neste 13 de junho sairemos às ruas novamente, por nossos direitos e sonhos, pela maioria do Chile que exige educação pública, gratuita e de qualidade para todos”, disse.
Os protestos no país começaram em 2011, quando os alunos começaram a pedir mudanças no sistema imposto em 1981, durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu a contribuição do Estado e abriu a educação para o mercado.
Fonte: Prensa Latina