Publicado 02/06/2013 21:21 | Editado 04/03/2020 16:46
São fundamentalmente os bilhões investidos em nosso estado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) os responsáveis por milhares de obras que movimentam a economia maranhense.
Apenas por meio do programa Minha Casa Minha Vida, uma das marcas da gestão da presidenta Dilma, o governo federal investirá R$ 2 bilhões no estado. Pelos programas Água e Luz para Todos, são outro R$ 1 bilhão. Em mobilidade urbana e transporte, outros R$ 2 bilhões, que se materializarão, por exemplo, nas urgentes obras de duplicação da BR 135.
Em saneamento básico, o Maranhão receberá mais de R$ 500 milhões. Também são federais os R$ 365 milhões usados para construção de UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), creches, praças de esporte e cultura. Igualmente são federais as retroescavadeiras que as prefeituras estão recebendo, o bolsa-família, o reajuste do salario mínimo e das aposentadorias, as escolas técnicas, a expansão do ensino universitário.
Em todas essas obras federais, o governo do estado só bota a "placa" e tenta se apropriar simbolicamente das obras, recursos e programas do governo federal. De sua parte, no entanto, o governo do estado faz muito pouco. Basta olharmos para as obras que são 100% de responsabilidade do governo estadual, como os prometidos 72 hospitais em todo o estado.
Disse em 2010, no único debate que houve na eleição para governador, que achava que a oligarquia não entregaria todos os hospitais em funcionamento, no prazo que prometiam. Infelizmente, tinha razão. Decorridos três anos apos o prazo prometido, estão devendo mais de 50 hospitais e ninguém vem a publico explicar com sinceridade o que o governo está planejando para compensar esse atraso nas obras.
E assim poderia citar dezenas de situações similares, em que o esforço do governo do estado reside apenas no mundo da propaganda. O que dizer, por exemplo, da agricultura, em que os investimentos estaduais não chegam a 1% do orçamento?
Merecemos um futuro melhor. Afinal, o orçamento do estado passa de R$ 12 bilhões, dinheiro que pode fazer muita coisa boa, se aplicado com competência e honestidade. Tenho muita fé de que vamos virar a página do passado e deixar para trás o patrimonialismo que direciona ilegalmente, para grupos privados, os recursos e ações do Estado.
Nesse caminho novo que o Maranhão haverá de trilhar, os três níveis de governo vão cumprir seus deveres, em um grande pacto em favor do desenvolvimento, da democracia e da igualdade. É possível chegar lá.