Perpétua elogia operação de patrulhamento das fronteiras
A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC)) acompanhou na última quinta-feira (23), em Brasília, as ações táticas das tropas das Forças Armadas na Operação Ágata 7 que faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, durante visita ao 6º Comando Aéreo Regional e ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro. Na visita, a parlamentar conheceu também as instalações e equipamentos utilizados no patrulhamento das regiões fronteiriças.
Publicado 27/05/2013 10:24
A deputada Perpétua Almeida, que preside a Subcomissão de Assuntos Estratégicos das Forças Armadas, destacou a importância do patrulhamento das fronteiras. Ela lembrou que as regiões fronteiriças precisam de apoio para combater o tráfico de armas, pessoas e drogas.
“Precisamos fazer que cada brasileiro sinta-se cuidado, protegido e isso é o papel das Forças Armadas. A partir dessa vista, nos sentimos mais seguros porque vemos o nível de dedicação e qualidade do trabalho desses profissionais na segurança áerea brasileira e nas ações da operação Ágata 7. E com isso vemos também que o Brasil precisa investir mais neste setor”, destacou.
Segundo informações da Força Área Brasileira, a Operação Ágata 7 mobiliza 25 mil militares das Forças Armadas e 10 mil agentes das polícias federal e rodoviária federal para patrulhar os 17 mil quilômetros de fronteiras brasileiras com dez países. Uma operação que acontece às vésperas da Copa das Confederações e da visita do Papa Francisco, durante a Jornada Mundial da Juventude.
Balanço de cinco dias
O balanço dos cinco primeiros dias da Operação Ágata 7 indicou que as Forças Armadas vistoriaram 42,2 mil veículos e 2.778 embarcações na faixa de fronteira de 16.886 quilômetros. Com o emprego de 31.263 militares e civis – o maior efetivo utilizado em operações pelo governo federal -, a Ágata também teve a apreensão de 70 quilos de maconha, 18 quilos de cocaína e três quilos de pasta base da droga.
Quatro aeronaves foram interceptadas, mas nenhuma irregularidade foi constada e, em seguida, os aviões foram liberados. O resultado parcial das operações foi divulgado pelo Ministério da Defesa na última quarta-feira (22).
A operação também realizou Ações Cívico-Sociais na região Norte. Foram atendidas 25.955 pessoas e distribuídos 4.608 medicamentos. Até o fim da operação estão previstos atendimentos médico, odontológico e hospitalar em Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, e em Tabatinga, no Amazonas, além de outras localidades que estão sendo definidas pelos comandantes militares da Amazônia, do Oeste e do Sul.
Em quase dois anos, o Ministério da Defesa já realizou seis edições da Operação Ágata. A faixa de fronteira situa-se 150 quilômetros a partir da divisa e compreende 27% do território nacional. A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rios, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais.
Os estados de fronteira são Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Da Redação em Brasília