Congresso defende moradia digna para trabalhadores e excluídos

Organizar trabalhadores e trabalhadoras para lutar contra as estruturas latifundiárias urbanas e rurais em favor da moradia digna e do direito a terra pelos excluídos, pobres e trabalhadores formais e informais de baixa renda. Esse foi um dos objetivos do I Congresso da Frente de Luta: legalidade, cidadania e luta, realizado no último sábado (25), no Sindicato dos Comerciários, em Salvador.

Sob a organização da ex-bancária, professora e coordenadora geral da Frente de Luta Popular (FLP), Rita Sebadelhe, o evento contou com mais de 250 pessoas.

Palco de muitas mobilizações de trabalhadores, o auditório dos Comerciários ganhou nova cor. Em uma onda amarela, os participantes clamavam em uníssono: “Vai avançar, vai avançar, Frente de Luta Popular”.

Presente no evento, a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) defendeu a organização popular como forma de garantir e ampliar os avanços conquistados na última década da história do Brasil. A deputada alertou os presentes para o “terrorismo social”, que a semana passada levou milhares de brasileiros às agências bancárias para sacar o que pensavam ser a última parcela do Bolsa Família, “programa que está acabando com a miséria no Brasil”.

Alice frisou que não basta lutar por moradia, mas por “moradia com creche, quadra de esporte e equipamentos públicos que garantam maior qualidade de vida a brasileiros e brasileiras”. A deputada concluiu falando do perfil do seu mandato, que tem “uma cara mais urbana, sempre disposta a se rebelar contra qualquer injustiça social”.

De Salvador,
Ana Emília Ribeiro