Oficiais egípcios são libertos no Sinai, na fronteira com Gaza
Seis policiais egípcios e um guarda de fronteira sequestrados na semana passada por supostos militantes no deserto do Sinai, na fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, foram liberados, segundo informações dadas pelo Exército egípcio nesta quarta-feira (22).
Publicado 22/05/2013 15:37
“O pessoal de segurança foi liberado pelos sequestradores no Sinai”, revelou o porta-voz do Exército egípcio Ahmed Ali mediante um comunicado emitido nesta quarta.
As forças de segurança que estavam a caminho da capital egípcia, Cairo, foram abordadas na quinta-feira (16), perto de Al-Arish, capital do Governo do Sinai do Norte.
Segundo as autoridades, quatro dos sequestrados trabalhavam na fronteira com a Faixa de Gaza, no posto Rafah, o único parcialmente livre para o trânsito dos palestinos que vivem no território. Até a queda do presidente Hosni Mubarak, no Egito, não havia qualquer ponto de passagem aberto, já que os outros são controlados militarmente por Israel.
Depois da abdução, entretanto, as forças de segurança do país árabe anunciaram o fechamento do ponto de Rafah, no mesmo momento em que o presidente Mohamed Mursi encontrava-se com o presidente palestino Mahmoud Abbas e com o líder do partido Hamas, Khaled Meshaal, para as conversações de aproximação entre a Autoridade Palestina e o partido islâmico.
De acordo com o ministro do Interior egípcio, Mohamed Ibrahim, os agentes foram sequestrados por homens armados com metralhadoras e mísseis antiaéreos, e reivindicavam a liberação de militantes presos.
Em agosto de 2012, 15 policiais egípcios morreram em um ataque contra uma estação de polícia na mesma fronteira. Foi o incidente mais mortífero no Sinai em décadas. Alguns grupos no interior da Faixa de Gaza criticam o governo egípcio pela falta de contundência no seu apoio aos palestinos contra as forças de ocupação israelenses, e até de contribuir com o cerco e o bloqueio a Gaza.
Com HispanTV,
da redação do Vermelho