Prisão preventiva de Mubarak é prorrogada por 30 dias
O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak viu desvanecer-se neste terça-feira (21) a possibilidade de se ver livre quando um tribunal determinou que deve permanecer na prisão por mais 30 dias, à espera de um julgamento por corrupção.
Publicado 21/05/2013 15:08
Obrigado a renunciar por uma revolta popular no início de 2011, o ex-mandatario é acusado, também, de ter utilizado sua alta investidura para amealhar uma fortuna de maneira ilegal.
Alaa e Gamal, dois filhos de Mubarak; e a esposa deste, Suzanne, também aparecem como acusados de apropriação dos fundos atribuídos pelo erário para a remoção das mansões executivas.
Em abril passado a defesa de Mubarak solicitou sua libertação alegando o vencimento do prazo de dois anos que estabelece a lei para as detenções preventivas, no caso de cumplicidade na morte a mais de 850 manifestantes durante os distúrbios que acabaram em sua renúncia.
Apesar de a corte ter aceitado a validade das alegações, o réu foi mantido em prisão, na cidade do Cairo, pelas demais acusações.
Fonte: Prensa Latina