Campanha destaca papel da mulher no desenvolvimento do Brasil  

A contribuição feminina para o desenvolvimento do país é tema de mensagem que circula em tevês, rádios, internet, revistas, outdoors, entre outras mídias desde a última sexta-feira (17), quando o governo federal retomou a campanha criada, em março passado, pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). Aa mensagem destaca que “Cada vez mais as mulheres conquistam seu espaço. Cada vez mais o Brasil é também feito por mulheres”. 

“O Brasil está mais forte porque investiu na redução das desigualdades sociais, econômicas, de gênero e de raça – e isso abriu novas oportunidades para as mulheres”, explica a ministra Eleonora Menicucci, da SPM.  De acordo com dados divulgados pela SPM, as mulheres representam hoje 51,5% da população. São chefes de 24,099 milhões de famílias, das 64,358 milhões que vivem em domicílio particular. Em média, dedicam 7,5 anos aos estudos, contra 7,1 anos dos homens. A média de vida das mulheres é 77,7 anos, enquanto a dos homens é de 70,6.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, o trabalho doméstico deixou de ser a atividade que mais emprega mulheres: em 2009, 17,1% das mulheres economicamente ativas eram trabalhadoras domésticas. Em 2011, esse percentual diminuiu para 15,6%.

A atividade que mais emprega mulheres é o comércio, sendo responsável pelo emprego de 17,6% delas e, em segundo, estão as atividades de educação, saúde e serviços sociais, com 16,8%.

Ainda de acordo com a SPM, a partir do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça, 80 empresas passaram a incorporar práticas de igualdade de oportunidades e de tratamento para homens e mulheres.

As brasileiras representam mais de 50% daqueles que se beneficiaram do Programa Nacional de Qualificação e avançam em áreas antes restritas aos homens, como a construção civil. Mais mulheres têm buscado implantar e gerir o próprio negócio, com o apoio de ações como o Programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher (parceria com o Sebrae).

Entre 2003 e 2008, foram emprestados R$ 247 milhões a mulheres por meio de cerca de 35 mil contratos no Programa Nacional de Agricultura Familiar. A partir da obrigatoriedade da titulação conjunta da terra na reforma agrária, o índice de mulheres titulares de lotes avançou de 24% para 55%.

Da Redação em Brasília