Greve dos servidores municipais de Salvador chega ao 11º dia
Diante da manutenção da proposta de reajuste zero por parte da Prefeitura de Salvador e a falta de avanços nas negociações, não restou opção para os servidores públicos municipais de Salvador. A decisão de continuar com os braços cruzados foi tomada em assembleia, na sexta-feira (17/05), manter a greve. Com isso, a paralisação da categoria chega ao 11º dia nesta segunda-feira (20/05).
Publicado 20/05/2013 22:09 | Editado 04/03/2020 16:16
Na sexta-feira (24/05), às 8h, tem nova assembleia, no Campo Grande, para tratar das propostas que apresentadas pela gestão municipal, que se reúne com o Sindseps (Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador) na quinta-feira (23), às 16h, na sede da Secretaria Municipal de Gestão (Semge).
Os trabalhadores querem que a Prefeitura sente com os dados da receita do município para que possam discutir o percentual de reajuste com ganhos reais. O problema é que o secretário de Gestão, Alexandre Paupério, sempre chega às mesas de negociação sem proposta e não oferece aumento. Com isso, o impasse entre a prefeitura e os servidores permanece, estendendo ainda mais a greve, que se fortalece a cada dia.
Segundo a entidade sindical, outro ponto polêmico, apresentado pelo secretário foi a proposta de alteração da Lei 050, na qual os servidores arcariam com 50% do plano de saúde e a gestão municipal com os 50% restantes, ao invés de ficar 40% e 60%, respectivamente, como o aprovado em lei. A lei já foi aprovada na Câmara. Não há mais o que discutir. A categoria reivindica que a Prefeitura faça uma licitação o mais rápido possível e a lei seja aplicada corretamente para que todos tenham um plano de saúde.
De Salvador,
Maiana Brito, com ascom Sindseps