Pré-estreia de Faroeste Caboclo será dia 14

O filme Faroeste Caboclo, do diretor brasiliense René Sampaio, tem pré-estréia confirmada para o dia 14 próximo. No mesmo dia, mais cedo, jornalistas de todo o país participarão de entrevista coletiva com o elenco principal e os produtores. Também poderão assistir ao longa-metragem, em primeira mão, em cabines reservadas.

Estrelado por Isis Valverde (no papel de Maria Lúcia), Fabrício Boliveira (João de Santo Cristo) e Felipe Abib (Jeremias), o filme é baseado na música homônima de Renato. A pré-estreia na capital contará com a presença do elenco e da equipe de produção. O filme chegará às telas de todo o país em 30 de maio.
Marcos Bernstein e Victor Atherino assinam o roteiro inspirado na música escrita em 1979. A primeira versão teve consultoria de Bráulio Mantovani, Cristiano Bortoni, José Eduardo Belmonte e Michel Melamed. Philippe Seabra, líder da banda brasiliense Plebe Rude, é o autor da trilha sonora de Faroeste Caboclo.

História
O filme conta a saga de João de Santo Cristo desde sua infância no interior da Bahia até sua ascensão quando vai tentar a sorte em Brasília. Ajudado por Pablo (Cesar Troncoso), um primo distante, peruano, que vende drogas da Bolívia, ele vai trabalhar numa carpintaria, mas também se envolve com o tráfico de drogas. Um dia, por acaso, ele conhece a bela Maria Lúcia, filha de um senador (Marcos Paulo). Os dois se apaixonam mas João mergulha cada vez mais numa escalada de crime e violência — até encontrar seu maior inimigo, o playboy e traficante Jeremias, rival nos negócios e no coração de Maria Lúcia.

Numa narrativa que lembra o cordel brasileiro, a letra da música Faroeste Caboclo tem 159 versos que narram a vida de João de Santo Cristo desde a sua infância, na Bahia, à sua trajetória em Brasília. A história tem os elementos de uma tragédia grega conduzida por um personagem solitário que nos causa compaixão e receio.

No percurso de sua vida, João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira) encontra caminhos bifurcados e faz suas escolhas, mas para viver o grande amor com Maria Lucia (Isis Valverde) ele precisa encarar seus dilemas e seus conflitos, além do playboy e traficante Jeremias (Felipe Abib), também apaixonado por ela.

O relato cinematográfico de Faroeste Caboclo se serve de uma câmera que observa, de forma quase contemplativa, a infância e adolescência de João de Santo Cristo no interior da Bahia. Já em Brasília, a câmera acompanha de perto o personagem, quase interferindo em suas ações.

Com fotografia de Gustavo Hadba, o filme Faroeste Caboclo é produzido por Bianca De Felippes, Marcello Maia. Marcos Paulo (1951-2012) faz o pai da personagem Maria Lúcia, em seu último trabalho como ator. Flavio Bauraqui faz uma participação especial, como pai do menino João de Santo Cristo.

O diretor
René Sampaio faz sua estréia em longa-metragem com Faroeste Caboclo. Ele é diretor dos curtas Antes do Fim, O Homem e Sinistro — filme que recebeu sete candangos no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, dois kikitos no Festival de Gramado e mais de 10 prêmios em outros festivais do Brasil. Todos os seus filmes foram coproduzidos pela brasilense Fogo Cerrado Filmes.

Formado em jornalismo e publicidade pela Universidade de Brasília (UnB), René dirige também comerciais e é renomado e premiado nessa área, tendo alcançado diversos prêmios como o Leão de Prata em Cannes, em 2005. Desde o início dos anos 2000 trabalha com cinema independente e propaganda na produtora Fulano Filmes, da qual também é sócio, e onde produz comerciais, conteúdos para TV e projetos para cinema.

A produtora
Bianca de Felippes foi responsável pela produção e distribuição do primeiro grande sucesso da retomada do cinema brasileiro: Carlota Joaquina — Princesa do Brasil (1995), de Carla Camurati, que ultrapassou a marca de 1 milhão de espectadores e foi o precursor da retomada do cinema brasileiro. Foi sócia da Copacabana Filmes por 14 anos (1993 a 2007).

Em 2006, Bianca fundou a Gávea Filmes, que tem Faroeste Caboclo como sua primeira produção para cinema. A Gávea também atua na distribuição de filmes, com longas como Oscar Niemeyer — A Vida é um Sopro (2007), de Fabiano Maciel; Fumando Espero (2009), de Adriana Dutra; Domingos ( 2011) de Maria Ribeiro; Elza ( 2011), de Isabel Jaguaribe; Paralelo 10 (2012), de Silvio DaRin