Daniel Almeida: não existe nada melhor do que Dilma para 2014
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) minimizou o risco de a pré-candidatura à presidência da República do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), dividir a base governista na eleição presidencial de 2014. O deputado foi taxativo na defesa da reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Para ele, não há nenhum agrupamento de forças políticas hoje no Brasil que tenha um projeto de desenvolvimento nacional melhor do que o defendido pelo PT e partidos aliados.
Publicado 08/05/2013 12:05
Para o comunista, os avanços são maiores que os problemas enfrentados pelo grupo. Indo além, Almeida, que coordena a bancada baiana em Brasília, acredita que “não existe nada melhor no cenário atual”.
De acordo com o parlamentar, a oposição, além de não ter projeto para o Brasil, está fragilizada e desacredita, referindo-se ao candidato do PSDB, Aécio Neves.
Daniel Almeida lembra que, tradicionalmente, a eleição presidencial é definida em dois turnos, portanto, acredita que Eduardo Campos deverá se apresentar como candidato no primeiro turno, embora não tenha dúvida de que, se isso acontecer, no segundo turno o PSB apoiará Dilma Rousseff.
O deputado conversou com a imprensa durante o Congresso do Sindicato dos Bancários da Bahia, realizado no fim de semana, em Salvador, onde foi palestrante do tema Conjuntura Nacional.
“O país tem passado por uma experiência inédita e vitoriosa, desde a eleição de Lula, em 2002. Não nos submetemos mais às grandes potências, conquistamos respeito internacional e também avançamos na área social. Mas, temos crescido pouco. O PIB do ano passado foi muito baixo e a política de juros é uma das maiores do mundo”, avalia o parlamentar.
Daniel ressaltou ainda o reconhecimento do povo com relação ao governo federal e a excelente aceitação da presidenta Dilma Rousseff, que recentemente obteve o maior índice de aprovação da história do país.
O deputado chamou a atenção para a antecipação do debate político, faltando mais de um ano para as eleições presidenciais. “A agenda quem faz é a mídia conservadora, ligada à elite tradicional que nunca aceitou Lula como presidente. Essa antecipação é de interesse deles somente”.
Da Redação em Brasília
Com agências