Prefeitos cassados são cobrados em R$ 2,7 mi por novas eleições
A Advocacia-Geral da União (AGU) está cobrando de prefeitos cassados os custos de eleições realizadas para as substituições. Quem arca com as despesas inicialmente é a Justiça Eleitoral e cabe à AGU realizar a cobrança dos prefeitos afastados.
Publicado 06/05/2013 17:30
Segundo a AGU, o órgão concluirá nos próximos dias as cobranças. No total, são 94 casos, que totalizam R$ 2,7 milhões. Desses, já foram ajuizadas 51 ações com pedido de ressarcimento. Outros seis acordos estão incluídos nesse valor total. Os pedidos de ressarcimento se referem às eleições suplementares ocorridas após 2008, sem computar as eleições do ano passado.
De acordo com a AGU, as ações são contra prefeitos que perderam os mandatos porque foram condenados em crimes como captação ilícita de sufrágio (compra de voto) e abuso de poder político e/ou econômico.
Segundo informou a AGU em nota, Minas Gerais tem a maior quantidade de pedidos de ressarcimento (21 casos) que buscam reaver aos cofres públicos R$ 281.848,33. No entanto, o Pará, com apenas seis ações, é o local em que os advogados tentam obter o maior valor, que deve ultrapassar R$ 500 mil.
Fonte: Valor Econômico