EUA: Congressistas debatem reforma migratória em combate à crise
O Congresso dos Estados Unidos inicia nesta segunda-feira (6) os trabalhos sobre um projeto de reforma migratória integral, no qual os custos tomarão a atenção dos legisladores e funcionários públicos. “O que custará a reforma?” é a pergunta de muitos quando o Comitê Judicial inicia a análise da proposta de mais de 800 páginas elaborada por um painel bipartidário, integrado por quatro republicanos e quatro democratas.
Publicado 06/05/2013 09:50
Ao abordar a questão, o diário estadunidense na Internet, Político, define uma série de tópicos a debater, nesta fase, em especial a indagação sobre se a reforma migratória criará crescimento econômico e s sua aplicação responderá por si mesma aos gastos, entre outros aspectos.
Alguns participantes no debate sugerem que a mudança na lei poderia acelerar o ritmo de crescimento econômico do país e reduzir o déficit em 2,5 bilhões de dólares.
Outros participantes nas negociações sublinharam a necessidade de olhar para o problema completo, o que incluiria a carga em longo prazo para os contribuintes, que representam os que sejam favorecidos pela modificação das leis.
Para o senador Lindsey Graham, da Carolina do Sul, um dos membros republicanos do Grupo dos Oito, o país necessita de mais gente pagando impostos ao Seguro Social e ao Medicare (sistema de saúde), neste caso os novos imigrantes, já que muitas pessoas agora se aposentam.
Segundo Alex Nowrasteh, analista do Instituto Cato, a maioria dos imigrantes tendem a ser relativamente jovens e saudáveis durante seus anos de trabalho, e por isso seriam uma grande ajuda à Seguridade Social e ao Medicare, ao trazerem mais benefícios.
Grupos de pressão como Heritage Foundation, cujas ideias foram fundamentais para torpedear o último esforço da reforma migratória em 2007, consideram que a reforma custará muito, cerca de 2,6 bilhões de dólares, devido ao seu impacto nos direitos e outros programas de redes de seguridade.
O Grupo dos Oito, enquanto isso, disse que não aceitará mudanças nas ideias fundamentais da proposta elaborada, enquanto alguns senadores sugerem a introdução de emendas que podem fazer naufragar as tentativas de reformar as leis migratórias.
Por isso, o presidente do Comitê Judicial do Senado, Patrick Leahy, deu crédito à proposta bipartidária e disse este domingo (5), em declarações à emissora NBC, que acredita poder conseguir a sua aprovação.
Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho