Argentina reitera compromisso de luta por soberania das Malvinas

“A causa Malvinas é o símbolo da unidade nacional e somente vai ter fim quando a Argentina tiver a posse definitiva das ilhas”, declarou nesta quinta-feira (2) o ministro de Defesa daquele país, Arturo Puricelli, ao liderar um ato pelo 31º aniversário do naufrágio do navio General Belgrano, ocorrido em 2 de maio de 1982, durante o conflito no Atlântico Sul.

General Belgrano naufrágio - Malvinas

O ministro reiterou “o compromisso do governo em honra a causa nacional” e manifestou que “o esforço realizado pela tripulação do General Belgrano mobiliza a Argentina para que nunca mais ocorram atos e adversidades como os que hoje são lembrados” e afirmou ainda que  o governo liderado pela presidenta Cristina Fernández está disposto a esgotar os recursos para ter a posse definitiva das Malvinas.

Durante o ato que ocorreu no Edifício Libertad – sede da Armada Argentina – o capitão do navio, Gustavo Castillo, veterano da guerra das Malvinas e tripulante do Belgrano, lembrou que “o impacto do primeiro torpedo nos surpreendeu” e admitiu que “a ordem mais dolorosa foi para abandonar o navio”.

Em 2 de maio de 1982, a então primeira ministra britânica Margaret Thatcher ordenou atacar o navio argentino apesar de estar fora da zona de exclusão estabelecida. No General Belgrano, um navio de guerra, havia 1093 homens , dos quais 323 morreram, em sua maioria jovens de 19 e 20 anos. 

As ilhas Malvinas figuram a lista da ONU dos 16 territórios considerados não autônomos sob supervisão do Comitê de Descolonização.  O caso é debatido anualmente por este comitê desde 1965.

Com Página/12