EUA aumentarão vigilância no Mar do Caribe com o uso de drones
A Marinha e o Serviço de Guarda do Litoral dos Estados Unidos aumentarão a vigilância com aviões teleguiados (drones) e balões no estreito da Flórida r no Mar do Caribe, com o pretexto de realizar a luta antidrogas.
Publicado 28/04/2013 10:58
Estes aparelhos foram utilizados no Afeganistão e Iraque e as autoridades consideram que podem ser mais efetivos para detectar, perseguir e gravar em vídeo as atividades dos narcotraficantes, informação que pode ser usada em processos judiciais
Os equipamentos estão agora em fase de testes a bordo da embarcação de alta velocidade Swift, navio privado alugado pela Marinha estadunidense que patrulhará o sudoeste do Caribe por um mês, a fim de vigiar as rotas que os narcotraficantes seguem na região.
O balão pode ser suspenso a uma altura de 600 metros sobre embarcações como esta, e é conhecido pelo nome Aerostar TIF-25K.
O drone feito pela companhia Raven Industries, de Dakota do Sul, foi utilizado durante décadas, mas foi reequipado com radares que têm um alcance de mais de 100 quilômetros.
Enquanto isso, outro drone, chamado Puma, pode ser lançado e foi construído pela empresa Aerovironment Inc. de Simi Valley, Califórnia.
Ambos podem ser de grande utilidade porque exploram áreas para além do horizonte, segundo funcionários de ambas as empresas de equipamentos militares. A utilização de drones não é uma novidade nas operações antidrogas no Caribe, pois a Agência de Alfândegas e Proteção de Fronteiras opera 10 drones Predator, dois deles baseados em Cabo Canaveral, Flórida, que patrulham desde as Bahamas até Porto Rico, enquanto o restante é utilizado em outras áreas do sul dos Estados Unidos.
O contra-almirante Sinclair Harris, chefe da Quarta Frota da Marinha de Guerra estadunidense, disse que os artefatos são necessários em meio dos cortes orçamentários, pois o serviço trata de utilizar naves menores, rápidas e menos custosas.
Em março último, o Pentágono anunciou que reduziria as patrulhas aéreas na América Latina e Caribe devido às reduções impostas pelo Congresso.
Prensa Latina