Votação da meia-entrada na Câmara sofre novo adiamento

O relatório do deputado Vicente Candido (PT-SP), pela aprovação da mátéria, chegou a ser debatido, mas não pôde ser votado devido ao começo das deliberações no Plenário.

Os atores Odilon Wagner, Beatriz Segall (foto), Caco Ciocler e Tânia Bondezan, defensores da proposta, acompanharam as discussões na Comissão e depois foram ao Plenário, quando foram saudados pelos parlamentares. A comissão volta a reunir amanhã (24), às 10 horas, para votação da matéria.

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Manuela D’Ávila (RS-foto abaixo), que participou do ato político em defesa da meia-entrada, afirma que a votação do projeto é fundamental para formação do estudante. “A educação é aquilo que nos formata e a cultura é aquilo que nos diferencia. Nós vamos para a sala de aula e somos educados de uma mesma maneira, pois aprendemos história de uma mesma maneira, a geografia de uma mesma maneira e, quando vamos ao teatro, é quando nos abrimos para ver um mundo de uma forma diferente”.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), presidente da Comissão de Cultura, também participou do ato público em defesa da aprovação do meia-entrada na CCJ. “Pela primeira vez, um projeto de lei consegue atender todos os segmentos envolvidos no tema”, disse Jandira, manifestando expectativa de aprovação da matéria.

“O que existe hoje é uma meia-entrada virtual, com preços 200% mais caros. 80% dos ingressos vão para essa atual ‘meia-entrada’”, avalia a parlamentar.

O presidente da UNE, Daniel Iliescu, diz que a lei da meia-entrada é um direito conquistado há mais de 70 anos, mas que há 12 anos vive uma completa desrregulamentação.

De acordo com a proposta, a meia-entrada para estudantes será concedida mediante a apresentação, pelo estudante, da Carteira de Identificação Estudantil, que terá um modelo único em todo o País. Já o idoso precisará apenas apresentar documento oficial de identidade.

Da Redação em Brasília