Unasul não irá tolerar golpe de Estado na Venezuela, diz Equador
O presidente equatoriano, Rafael Correa advertiu, nesta terça-feira (16), que as eleições livres e democráticas na Venezuela devem ser respeitadas e a União das Nações Sul-americanas (Unasul) não vai tolerar um golpe de Estado.
Publicado 16/04/2013 15:49
Por meio da conta de Correa na rede social Twitter e reiterado pelo chanceler encarregado daquele país, Marco Albuja, o Equador afirmou que “toda a América Latina está convocada para defender a soberania de cada país e exortou a não deixar que a violência ganhe a batalha.”
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Albuja declarou que “o Equador confia nos relatórios apresentados pelos organismos internacionais que asseguraram a transparência e a confiabilidade do sistema eleitoral venezuelano”.
Ele manifestou que os pedidos de recontagem dos votos feitos pelos Estados Unidos e pela Secretaria Geral da OEA estão fora de contexto e “suas sugestões são simplesmente intromissão”, sublinhou.
Na segunda-feira (15), o candidato derrotado Henrique Capriles pediu para seus partidários não reconhecerem os resultados eleitorais e manifestarem seu repúdio nas ruas. Grupos antichavistas atacaram Centros Médicos de Diagnóstico Integral (CDI), sedes do Partido Socialista Unidos da Venezuela (PSUV), meios de comunicação públicos e casas.
O chanceler encarregado no Equador destacou que o país pede para que todos os presidentes, vices e chanceleres da Unasul assistam, na próxima sexta-feira (19), a posse do presidente democraticamente eleito, Nicolás Maduro, em Caracas.
Com Prensa Latina
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