Luta e debate dão o tom da jornada de abril em Pernambuco
Junto às ocupações de latifúndio e outras ações de luta direta pela Reforma Agrária, em torno da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária no mês de abril, o MST também realiza debates sobre a importância da Reforma Agrária para o conjunto da sociedade na capital pernambucana, em Recife.
Publicado 15/04/2013 10:57
Do dia 15 ao dia 17 desse mês, serão realizadas exibições de filmes, debates, feira de produtos orgânicos dos assentamentos e apresentações musicais gratuitas em apoio ao MST e à Reforma Agraria, em vários locais da cidade.
“Costumamos dizer que a luta pela Reforma Agrária se dá no campo, mas ela é ganha na cidade. Claro que o processo de luta direta contra o latifúndio e o agronegócio se dá no campo, onde as contradições entre camponeses Sem Terra e latifúndio/agronegócio estão postas. Mas se o conjunto da sociedade não entender a importância da Reforma Agrária dentro de um projeto desenvolvimento do país, dificilmente conseguiremos fazer a Reforma Agrária sozinhos", disse Cássia Bechara, do Setor de Comunicação e Cultura do MST em Pernambuco.
Nesse sentido, Cássia aponta que o objetivo dessas ações serve para fomentar o debate em torno dessa questão na capital. "Temos que aproveitarmos esse momento em que estamos em luta para também fazer o debate da reforma agrária com o conjunto da sociedade, dando maior visibilidade às lutas e tentando romper o cerco de silêncio que a mídia vem nos impondo no estado”, afirma.
Programação
DIA 15/04 – segunda, às 19h – Cinema São Luiz
Filme “Eles Voltam”, com apresentação do diretor Marcelo Lordello
DIA 16/04 – terça, às 19h – Teatro Arraial
Filme “O Veneno está na Mesa” Debate com João Pedro Stédile
DIA 17/04 – quarta, das 11 às 14 horas- Casa da Cultura
Feira de Produtos Orgânicos da Reforma Agrária
Apresentações musicais em apoio ao MST e à reforma Agraria:
– Talis Ribeiro
– Edilson Ferreira e Antônio Lisboa
– Adriana e Nelson
DIA 17/04 – quarta às 19h – Teatro Arraial
Filmes “Raiz Forte” e “Vidas Cheias”
Fonte: Página do MST