Ministro Aldo Rebelo participa hoje do programa Roda Viva
O programa será hoje, 09 de abril, às 22 horas e será transmitido pela TV Cultura.
Publicado 08/04/2013 15:22 | Editado 04/03/2020 17:16
Ontem Aldo Rebelo participou de outro programa de televisão, o Mesa Redonda, no qual foi questionado se a Arena Corinthians irá perder a abertura da Copa para Brasília.
Para Rebelo, “o mundo do futebol vive também de muitas lendas e de interesses”, por isso não é real que Brasília sediará a abertura do campeonato. Ele ainda reafirmou que a abertura da Copa será mesmo em São Paulo e disse que tem acompanhado diariamente os andamentos da obra que fica na Zona Leste da cidade.
“Já fui várias vezes ao estádio e tenho conversado com todos os responsáveis e envolvidos na construção do estádio. Tudo está sendo encaminhado para que a abertura da Copa seja no estádio [Arena] do Corinthians”, reiterou Aldo.
José Maria Marin
O ministro também foi questionado sobre o relacionamento com o atual presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, que aparece um vídeo publicado na internet em que negocia irregularidades com uma empresa. Além disso, Marin é acusado de manter relações com os ditadores, incitando as forças repressoras para uma “dura investigação” no jornalismo da TV Cultura.
“Nós acompanhamos e eu tenho já posição clara sobre essa questão do futebol, [sobre] as entidades que organizam o futebol brasileiro; presidi uma CPI que investigou, em parte, essas relações dentro do futebol brasileiro”.
Aldo foi presidente da comissão parlamentar de inquérito – CPI do futebol. Após o processo de investigação da comissão, ele lançou um livro sobre o tema que está proibido até hoje.
Para o ministro, a CBF e os clubes devem ter uma gestão mais profissional, limitação de número e prazo de mandatos.
“Porque a seleção brasileira é, em parte uma instituição privada, só em parte, porque na seleção e no futebol também estão presentes o interesse público e o interesse nacional. Uma entidade ou uma instituição que usa as cores do Brasil, que joga em nome do Brasil, é o orgulho dos nossos jogadores, que é representar o Brasil, portanto, acho que esse interesse público e esse interesse nacional também precisam ser considerados”, enfatizou Rebelo.
De São Paulo,
Ana Flávia Marx