Denúncia: mercenários destroem lugar sagrado na Síria

Os terroristas que procuram derrocar o Governo demonstraram com este ato sua barbárie, criminalidade e violação da ética, além de passar por cima de valores e costumes religiosos, ao destruir de maneira deliberada um lugar tido como santuário religioso, informou a fonte, que pediu para não ser identificada.

O lugar foi tomado semanas atrás pelos grupos irregulares como sede para planejar os atentados terroristas e ataques a regiões próximas a Damasco utilizando todo tipo de armas, afirmou.

"A mesquinharia e vandalismo dos ocupantes fez com que roubassem ou destruissem todo o patrimônio cultural e religioso dali", explicou a fonte do Ministério da Informação.

Ainda de acordo com seu relato,  "profanarem a santidade do lugar" com frases ofensivas pichadas nos muros, queimaram a biblioteca juntamente com livros religiosos de valor inestimável, roubaram os móveis e atearam fogo às salas.

Explicou que os opositores armados achavam que, por se tratar de um lugar sagrado para os xiitas, as Forças Armadas não tomariam o espaço.

Inclusive, abriram buracos nos muros para francotiradores, cuja presença dificultou a retirada dos invasores, intensificando os combates dos últimos dias no lugar.

Não obstante, na madrugada de quarta-feira (3), vários destacamentos cercaram o lugar e mediante operações de comando, conseguindo eliminar todos os insurgentes que se concentravam naquele espaço e nos arredores.

Segundo a fonte, os militares confiscaram metralhadoras pesadas, lança-granadas-foguete RPG, fuzis de alta precisão, granadas, armas de assalto e diferentes tipos de munições, além de desativar um grande número de artefatos explosivos improvisados e instalados.

Relatórios de imprensa informam que importantes sítios arqueológicos sírios, alguns declarados Patrimônio da Humanidade, foram severamente danificados como o Zoco (mercado) e a Mesquita de Omeia da cidade de Alepo, alvo de ataques e atos de vandalismo dos mercenários.

Fonte: Prensa Latina