Brasil avalia desocupação de embaixada em Pyongyang
O ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, declarou que o governo continua preocupado com a tensão na Península da Coreia e que está analisando a possibilidade de esvaziar a embaixada em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. As embaixadas estrangeiras em Pyongyang receberam, na sexta-feira (5), uma notificação do governo local recomendando que fossem desocupadas.
Publicado 06/04/2013 09:08
"Seguimos com preocupação a escalada retórica na península coreana. Estamos em permanente contato com nosso embaixador, Roberto Colin, e avaliaremos quais são exatamente as condições antes de tomarmos uma decisão sobre sua permanência ou outra alternativa", disse.
Um porta-voz do Itamaraty explicou que todas as sedes diplomáticas terão o apoio logístico oficial do governo norte-coreano se quiserem retirar seu contingente do país. O Brasil deve dar uma resposta definitiva sobre o assunto até a quarta-feira (10), prazo dado pelo Ministério das Relações Exteriores da Coreia.
Nos termos da Convenção de Viena, que rege as missões diplomáticas, os governos anfitriões devem facilitar a saída do pessoal de embaixadas em caso de conflito.
A embaixada brasileira em Pyongyang, que foi aberta em 2009, abriga o embaixador, sua esposa e seu filho, além de um funcionário. A sede diplomática brasileira conta com um refúgio subterrâneo e um gerador de energia.
Fonte: Ansa