Publicado 03/04/2013 09:03 | Editado 04/03/2020 16:47
Um estado que pretende entregar à iniciativa privada alguns direitos básicos da população, como água tratada e hospitais, revela a sua incapacidade no gerenciamento dos recursos públicos. Ao transferir a responsabilidade às empresas privadas, o governo estadual demonstra fragilidade e ausência de propostas práticas em prol do saneamento básico e saúde para todo o estado do Maranhão.
No Brasil, os negócios com água e esgoto representam cerca de 15 bilhões de dólares, por isso chama tanta atenção do empresariado. “Quando o Maranhão aderiu à política de tornar o estado menor e a iniciativa privada maior a sociedade saiu perdendo. Um exemplo disso aconteceu quando o Banco do Estado do Maranhão foi privatizado e agora com a CEMAR que apresenta a segunda tarifa de energia residencial mais cara do país”, ressaltou o deputado Rubens Jr.
Sanear sem privatizar – O exemplo da cidade de Santos confirma que o investimento do poder público e a cobrança da sociedade são capazes de solucionar o problema do saneamento no Brasil. Liderando o ranking anual de saneamento – que avalia os 100 municípios mais populosos do país –, Santos já fornece 100% de água tratada e coleta de esgoto à população. Sem privatização, a cidade que já teve metade dos seus moradores mortos por falta de saneamento básico, é hoje referência no tratamento de água e esgotos do país.
Fonte: Blog John Cutrim