Celac ratifica reivindicação argentina sobre Malvinas na ONU
A América Latina e o Caribe ratificarão nesta terça-feira (26) um acordo ante as mais altas instâncias da ONU, com a reivindicação para que o Reino Unido inicie negociações com a Argentina, na disputa de soberania sobre as Ilhas Malvinas.
Publicado 26/03/2013 09:47
A solicitação será apresentada ante o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pelos ministros de Relações Exteriores de Argentina, Héctor Timerman; Cuba, Bruno Rodríguez, e Uruguai, Luis Almagro, o vice-chanceler peruano, José Beraún Aranibar.
Os três últimos acompanham o chefe da diplomacia de Buenos Aires como representantes da Comunidade de Estados de América Latina e o Caribe (Celac), o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União de Nações Sul-americanas (Unasul), respectivamente.
O grupo de ministros será recebido pelo titular da ONU às 15h30 de Nova York (20h30 GMT) e pouco depois oferecerão uma conferência de imprensa na sede deste organismo mundial.
Antes se encontrarão com o presidente do comitê de descolonização da ONU, Diego Morejón (Equador), instância que se ocupa da situação dos 16 chamados territórios não-autônomos (sob a dominação de antigas potências coloniais).
A gestão dos mecanismos de concertação da região junto ao governo argentino tem lugar duas semanas depois de um referendo realizado pelas autoridades britânicas nas Ilhas Malvinas e que não foi reconhecido pela ONU.
Na véspera, Timerman reuniu-se na ONU com o embaixador Rússia na organização, Vitaly Churkin, em sua condição de presidente do Conselho de Segurança, órgão em que Argentina ocupa um assento de membro não permanente desde janeiro passado.
A ONU está envolvida na questão das Malvinas desde 1965, quando a Assembleia Geral aprovou a resolução 2065, mediante a qual reconheceu a disputa territorial entre Argentina e o Reino Unido em torno do arquipélago austral.
A organização também celebrou as negociações sobre o problema entre Londres e Buenos Aires, reivindicação rechaçada de maneira reiterada pelo país europeu.
Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho