Prefeitos nos EUA defendem reforma insuficente sobre armas
Prefeitos de várias cidades dos Estados Unidos divulgaram nesta segunda-feira (25) mensagens televisivas a favor de um maior controle de armas no país, onde se estimam que quase 300 milhões delas estejam em mãos de civis.
Publicado 25/03/2013 09:57

A campanha tem um valor de 12 milhões de dólares e chegará a cidades do Arizona, Arkansas, Geórgia, Indiana, Louisiana, Maine, Nova Hampshire, Nevada, Carolina do Norte, Ohio, Dakota do Norte, Pensilvânia e Wisconsin, todos considerados territórios chave para o debate sobre o tema.
Segundo o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, as mensagens apoiam a adoção de disposições como: reunir as faturas dos compradores de armamentos, revisar seus antecedentes criminais e estabelecer uma base nacional de dados para rastreá-los.
Mas a iniciativa promocional defende a proteção da Segunda Emenda da Constituição estadunidense, do final do século 18, que basicamente outorga o direito à posse e ao porte de armas de fogo aos cidadãos.
Também não faz referência à proposta do governo para proibir a venda e a circulação de pistolas automáticas e de fuzis de assalto.
A Casa Branca pretendia submeter esta medida a votação, mas o Senado a excluiu porque não tem o apoio suficiente para aprová-la.
Os anúncios, idealizados pela chamada Coalizão de Prefeitos contra as Armas Ilegais, serão introdutórios a mais de 100 eventos em todo o país para exigir ao Congresso a aprovação do projeto de lei sobre o controle no próximo dia 28.
O Senado deve debater a legislação quando regressar do recesso da Semana Santa. O debate sobre o controle de armamentos ganhou força nos Estados Unidos depois do massacre de Newtown, Connecticut, onde um indivíduo armado matou 20 crianças e seis adultos, em dezembro passado.
Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho