Rússia desmente que deixará base de Tartus na Síria

De acordo com o comunicado emitido pelo Ministério de Defesa russo, "os informes de que os vasos de guerra russos… utilizarão Beirute (porto situado na capital do Líbano) em vez do porto sírio de Tartus como ponto de reabastecimento não são mais que pura especulação".

Neste contexto, o ministério confirmou que, recentemente, uma unidade da frota do Báltico, entre os quais está a fragata Iaroslav Mudri e os grandes barcos de assalto anfíbio Kaliningrad e Alieksandr Chabálin, ancorou no porto libanês de Beirute.

"No entanto, vincular este evento como um plano para abandonar a base de Tartus é incorreto", lê-se na nota que desmente todas as notícias emitidas pelos meios de comunicação, que haviam citado "fontes diplomáticas" para dar crédito a suas interpretações.

Tartus, que é a única base naval da Rússia fora do país, foi estabelecida na década de 1970 como parte dos esforços da extinta União Soviética de conter a crescente influência do regime israelense na região.

A Síria, desde meados de março de 2011, é objeto de uma ingerência armada a partir de alguns países ocidentais e regionais, que apoiam abertamente os bandos armados, fornecendo dinheiro, armamento e suprimentos aos tais grupos, que têm o propósito de derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad e substitui-lo por um regime subalterno aos interesses de Israel e Estados Unidos na região.

Com informações da Press TV