Comissão da Verdade exibe filme 1964 – Um golpe contra o Brasil

Com o objetivo de ampliar as discussões em torno da luta pela verdade, a Comissão da Verdade de São Paulo realizará, de 1º a 5 de abril, no Museu da Imagem e do Som de Campinas, exibições de filmes, debates e a primeira sessão de discussões da Comissão. Dentre as exibições, estará a do filme 1964: golpe contra o Brasil, com a presença do diretor Alípio Freire. 

Programação:

Segunda-feira (1/4) – 19h, no MIS – Exibição do filme 1964: golpe contra o Brasil, com a presença do diretor Alípio Freire. O filme foi feito a partir de depoimentos de personagens que viveram aquele período. Discute as razões que levaram ao golpe civil e militar que derrubou o governo do presidente João Goulart em 1964. Traz revelações sobre o papel dos EUA no golpe.

Terça-feira (2/4) – 14h, na Câmara Municipal (Comissões de Educação, Cultura e Esporte; e de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania) – Conferência com Paulo Abrão, secretário nacional de Justiça e presidente da Comissão da Anistia, do Ministério da Justiça.

Terça-feira (2/4) – 19h, no MIS – Lançamento do filme Padre Milton Santana: religioso, político, social, seguido de debate com a diretora Juliana Siqueira, o ex-vereador Carlos Signorelli, o prof. Alfredo Gomes e o historiador Orestes Toledo.

Quarta-feira (3/4) – 15h, no MIS – Mesa Redonda “Centros de Documentação locais e a memória da ditadura – acervos e ações”, com equipes do MIS, Arquivo Edgard Leuenröth, Arquivo Municipal, Centro de Memória da Unicamp, Museu Carlos Gomes, além das coordenações de cursos das universidades locais.

Quarta-feira (3/4) – 19h30, no salão Nobre da PUCC – Exibição do filme Em Nome da Segurança Nacional, direção de Renato Tapajós. Trata do Tribunal Tiradentes, atividade desenvolvida pelos grupos de direitos humanos do Brasil, que julgou os crimes da ditadura em 1983.

Sexta-feira (5/4) – 19h, na Câmara Municipal – Primeira Sessão Pública da Comissão Municipal da Verdade e da Justiça – Painel “Memória e Resistência Política” sobre a ação da ditadura em Campinas, com militantes de esquerda como Irineu Simionato, sindicalista cassado, e Roseli Bianco; Tarcísio Sigrist e Manoel Lino de Faria, presos e torturados em Campinas.

Fonte: Fundação Maurício Grabois