Parlamentares do PCdoB elogiam programa de proteção à mulher
A senadora Vanessa Grazziotin (AM) e as deputadas Alice Portugal (BA) e Jô Moraes (MG), todas do PCdoB, elogiaram o lançamento pelo governo federal do programa "Mulher: Viver Sem Violência", nesta quarta-feira (13). E destacaram como "muito importantre e necessário" o objetivo do governo de combater a violência contra as mulheres.
Publicado 14/03/2013 11:39
Jô Moraes, que é presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Congresso que investiga a violência contra a mulher, esteve no Palácio do Planalto junto as demais parlamentares. Ela considera que o mais importante no combate à violência de gênero no Brasil é a articulação entre as instituições envolvidas neste enfrentamento.
E ressaltou que a presença de ministros de estado, governadores, prefeitos, deputados, senadores e da bancada feminina do Congresso Nacional demonstra que a ação já nasce com forte apoio político.
“O programa reafirma o compromisso do governo em eliminar as desigualdades de gênero na sua faceta mais cruel que é a violência”, disse Vanessa Grazziotin, que é Procuradora da Mulher no Senado.
Casa da Mulher
Ela lembrou que o governo investirá inicialmente no programa R$265 milhões em medidas como a criação de centros que reunirão serviços como delegacias especializadas de atendimento à mulher juizados e varas, defensorias, promotorias e equipe psicossocial. Esses espaços denominados Casa da Mulher Brasileira serão instalados nas 27 unidades da Federação. A perspectiva, conforme informou Vanessa Grazziotin, é atender cerca de 70 mil brasileiras.
“São lugares onde a mulher encontrará todo tipo de apoio. A expectativa é que sejam poderosos pontos de referência pelas mulheres atingidas pela violência no corpo e na alma”, acrescentou a parlamentar.
A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), candidata à coordenadora da bancada feminina na Câmara, cargo que já ocupou em 2010, também presente à solenidade, comemorou o avanço na luta pelo empoderamento e cidadania plena da mulher, representado pelos centros previstos para entrarem em funcionamento até 2014. A Casa da Mulher Brasileira vem complementar o grande instrumento para essa política coercitiva e de penalização que é a Lei Maria da Penha, avaliam as parlamentares.
De Brasília
Márcia Xavier