Argentina: Referendo sobre status das Malvinas causa reações
A China reiterou nesta segunda-feira (11) o seu apoio à Argentina no tema da soberania sobre as Ilhas Malvinas, e chamou este país e o Reino Unido a solucionar o status político do arquipélago de acordo com as resoluções das Nações Unidas.
Publicado 11/03/2013 10:16
Em seu contato diário com a imprensa, a porta-voz do governo chinês Hua Chunying disse que as Malvinas formam parte de um dos casos pendentes de colonização no mundo.
A porta-voz referiu-se à situação neste arquipélago situado no Atlântico Sul logo após um referendo sobre o seu futuro, iniciado neste domingo (10), em contravenção às resoluções da ONU.
Autoridades argentinas advertiram que esse referendo não põe fim à disputa sobre a soberania destas ilhas entre a Argentina e o Reino Unido. A embaixadora da Argentina em Londres, Alicia Castro, disse à imprensa de Buenos Aires que esta é uma consulta organizada pelos britânicos, em que participarão apenas britânicos.
Os países da Alternativa Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) rechaçaram o referendo e afirmaram que estas pretensões desconhecem o direito histórico que assiste a Argentina sobre tais territórios, e constitui uma continuação da política colonial imperial.
A presidenta da Argentina Cristina Kirchner continua denunciando o Reino Unido no Comitê das Nações Unidas sobre Descolonização, já que as ilhas argentinas foram invadidas e ocupadas pelos britânicos em 1833.
Em 2012, no Comitê, Cristina lembrou que as ilhas estão a menos de 700km da costa argentina e a 14.000km da Grã Bretanha, cujas forças navais expulsaram as autoridades argentinas do arquipélago, há 180 anos, em mais um dos ímpetos coloniais e imperialistas da época.
Com Prensa Latina,
Da Redação do Vermelho