Funeral de Chávez é um dos maiores da história

Ao meio-dia desta sexta-feira (9), horário de Caracas (13h30 de Brasília), teve início a cerimônia fúnebre em homenagem ao presidente Hugo Chávez, que morreu nesta terça-feira (5), após a longa luta travada contra um câncer. Delegações de 55 países compareceram para saudar o falecido líder venezuelano e milhões de pessoas esperam do lado de fora para dar adeus ao líder. Televisões de diversas partes do mundo transmitiram a cerimônia ao vivo.

Por Vanessa Silva, para o Portal Vermelho

A cerimônia foi aberta com o hino nacional interpretado pela orquestra Simón Bolívar e o coral de jovens venezuelanos, regidos pelo prestigiado maestro Gustavo Dudamel. Presidentes e representantes de países de todos os continentes compareceram ao evento, na Academia Militar, em Caracas.


Durante a cerimônia, o líder Nicolás Maduro depositou uma réplica da espada utilizada pelo herói venezuelano, Simón Bolívar, sobre o féretro de Chávez sob os gritos de “Alerta, alerta, alerta que caminha, a estátua de Bolívar pela América Latina”.

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Na sequencia, líderes dos diversos países, jovens, representantes culturais e atletas da Venezuela fizeram guarda de honra para Chávez. Muito emocionado e fortemente ovacionado, Mahmud Ahmadinejad beijou o caixão e fez uma saudação ao presidente com os punhos cerrados.

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A primeira guarda de honra foi formada pelo presidente de Cuba, Raúl Castro; da Costa Rica, Laura Chinchilla; do Chile, Sebastián Piñera; da Nicarágua, Daniel Ortega; da Bolivia, Evo Morales; do Equador, Rafael Correa; pelo primeiro ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit; e pelo primeiro ministro de San Vicente y Las Granadinas, Ralph Gonsalves.

O cantor de música venezuelana, Cristóbal Jiménez, e a orquestra Simón Bolívar homenagearam o chefe de Estado interpretando várias de suas canções preferidas, entre elas, “Corrio de Maisanta”, "Linda Barinas", "Alma Llanera" e finalmente "Venezuela".

Chávez canta Maisanta:

Na sequência, foi realizado um culto ecumênico para o líder venezuelano, que era católico e cria em Deus.

Encerrando o evento, Nicolás Maduro, enfatizou que o legado do presidente Chávez, seu testamento, é o próprio povo, a Constituição venezuelana e o programa socialista de governo para o período 2013-2019 redigido pelo líder. E finalizou dizendo que a missão de Chávez foi cumprida com êxito e que a prova disso é todo o povo venezuelano.

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