Agência da ONU denuncia "más condições" humanitárias em Gaza
A Agência das Nações Unidas para Assistência e Trabalhos (UNRWA, na sigla em inglês), dedicada aos refugiados da Palestina no Oriente Médio, advertiu nesta quinta-feira (7) sobre as más condições médicas e sanitárias da população da Faixa de Gaza, que está sob um bloqueio militar estrito desde 2007, imposto por Israel.
Publicado 08/03/2013 08:47
Através de um comunicado, a UNRWA anunciou que o estado médico e sanitário de diferentes zonas da Faixa de Gaza é crítico, devido à permanência do bloqueio da região pelo regime israelense.
Como consequência desta imposição imperialista do governo israelense, que ocupa territórios palestinos cotidianamente, de acordo com o comunicado da agência da ONU há escassez de dezenas de medicamentos nos hospitais e farmácias da Faixa.
O relatório afirma ainda haver um elevadíssimo número de palestinos em Gaza que sofrem de transtornos, ansiedade e depressão crônica, em número de pessoas que se duplicou depois do ataque israelense contra a região que durou 8 dias, em novembro de 2012.
Além disso, o número de crianças que sofrem destes mesmos problemas se elevou em cerca de 40%, de acordo com o informe. Em 2012, a UNRWA já havia pedido que Israel levantasse o bloqueio ilegal à Faixa de Gaza.
Centenas de enfermos palestinos perderam as vidas pela falta de medicamentos e a escassez de serviços médicos, além do constante impedimento, também posto pelo bloqueio israelense, de atravessar a barreira militar para conseguir melhor tratamento.
De acordo com a Sociedade Palestina para o Estudo de Assuntos Internacionais (Passia, na sigla em inglês) e com a organização israelense de direitos humanos B’Tselem, quase 70 palestinos morreram desde a Segunda Intifada (levante palestino contra a ocupação israelense, iniciado em 2000) por serem impedidos de passar em postos de controle militar israelenses, a caminho de postos médicos ou hospitais.
Com HispanTV,
Da Redação do Vermelho