Nádia Campeão apresenta a candidatura de SP para Expo 2020
A prefeitura de São Paulo apresentou nesta terça (5) um dossiê final da proposta para sua candidatura para ser sede da Exposição Universal de 2020. A postulação é capitaneada pela vice-prefeita, Nádia Campeão.
Publicado 05/03/2013 13:56 | Editado 04/03/2020 17:16
Outras quatro cidades concorrem com São Paulo. Ayutthaya, que fica Tailândia; Dubai, capital dos Emirados Árabes Unidos; Ecaterimburgo, cidade russa e Izmir, que fica naTurquia.
A temática escolhida para a proposta de candidatura é “Força da diversidade, Harmonia para o crescimento”, definido por ser uma característica essencial da cultura brasileira e paulistana. Representa também a diversidade de recursos naturais, econômicos, tecnológicos e de boas práticas, em seu aspecto mais amplo.
Segundo o site da feira no Brasil concentram-se em alguns dos desafios mais importantes enfrentados pela comunidade internacional nas próximas décadas, estabelecendo uma ligação forte com as Expos passadas e promovendo os objetivos educacionais do BIE (Bureau International the Expositions”.
Oportunidade de desenvolvimento
O espaço que receberá o evento já ficou conhecido como Piritubão, por causa das suas dimensões. O Centro de Convenções e Exposições será quatros vezes maior que o Anhembi e a previsão é que terá cinco milhões de metros quadrados
Para Nádia Campeão, que apresentou a proposta, sediar a feira universal é uma possibilidade de acelerar o desenvolvimento da cidade. Ela citou como exemplo o legado herdado de outras cidades, como Paris, que construiu a Torre Eiffel como parte da Expo Paris.
“Esse é um projeto para canalizar e acelerar o desenvolvimento da cidade e vai dotar SP do maior centro de exposições e convenções da América Latina”, apresentou Nádia.
O projeto prevê enfrentar as carências que há na habitação da região; uma nova linha de metrô que irá até a Brasilândia e ainda tem a possibilidade da implantação do monotrilho para chegar até o centro.
Algumas cidades já formalizaram apoio para São Paulo, entre elas Rio de Janeiro e Buenos Aires. Presente no ato de lançamento, o prefeito de Buenos Aires, Maurício Macri, declarou apoio incondicional. “ Temos que integrar as nossas possibilidades, essa é uma região que está em pleno crescimento”, disse Maurício.
Segundo Nádia, “neste cenário brilham o Brasil, a América Latina e do Sul. Chegou a vez da América Latina sediar esses grandes eventos”.
Parceria entre os níveis de governo
Para demonstrar que tem solidez no projeto, assim como na campanha da Copa do Mundo de 2016, o apoio do governo federal e estadual para São Paulo sediar a Expo 2020 é essencial para a escolha da cidade.
“A capital já é o maior destino de turistas do Brasil. Faz 5,5% do total de viagens do México. São Paulo não só se consolidará como a cidade de serviços, mas colocará o setor de turismo brasileiro em outro patamar”, discorreu o ministro do turismo, Gastão Vieira, que no ato representou o governo federal.
O vice- governador, Guilherme Affif Domingos, comprometeu-se com o sistema de acesso que ligará a Rodovia Bandeiras até o centro de exposições.
Já por parte do governo municipal, Fernando Haddad defende que a cidade se consolide como a capital dos eventos e serviços. “São Paulo precisa pensar o seu futuro como uma cidade que tem muitas vocações, mas principalmente de ser um centro de eventos e serviços”.
O prefeito relatou ainda que a candidatura não é artificial, pois que esse “projeto está articulado com outros que foram discutidos no processo eleitoral, como o Arco do Futuro”.
São Paulo poderá ser a primeira sede latino-americana da Expo 2020 e o resultado só será revelado em novembro deste ano.
De São Paulo,
Ana Flávia Marx