Caminhoneiros reivindicam melhores condições no Porto de Santos
Caminhoneiros fazem protestos contra a precariedade e demora no atendimento no Porto de Santos, em São Paulo. Eles exigem receber pelo tempo que ficam parados no momento da descarga. Por conta disso, o porto enfrenta dificuldade para escoar a safra que vai ser exportada. Na quinta-feira (28), os caminhoneiros mantiveram os protestos bloqueando a entrada do Terminal de Contêineres (Tecon), no Guarujá.
Publicado 01/03/2013 12:04
“Aqui nós temos um representante de cada empresa passando informação para a empresa e contando os caminhões que vão para cada empresa e fazendo esse controle”, disse José Ribamar Brandão, diretor dos Portos do Guarujá.
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o porto, declarou que tem tomado providências para eliminar os fatores que contribuem para o congestionamento. Mas ressalvou que não tem responsabilidade por problemas de acesso fora da área do porto.
Na noite de quarta-feira, Polícia Militar e Polícia Rodoviária tiveram de intervir, autorizando a entrada na Rua do Adubo apenas dos caminhões-tanque e dos veículos que transportassem grãos.
Nessa data, os manifestantes atearam fogo em pneus e madeira, fechando a estrada. Os bombeiros foram chamados.
Más condições
Os caminhoneiros criticam as más condições de trabalho no terminal, onde não há banheiros, e o não cumprimento de acordo firmado na sexta-feira (22) entre o Tecon e as autoridades do município. Eles querem o pagamento de estadia e maior agilidade na operação de carga e descarga de mercadorias.
Na terça-feira (26), os caminhoneiros que transportam contêineres para o terminal bloquearam as balanças e portarias do Tecon. Segundo a Codesp, a fila de caminhões diminuiu na quinta, com o ingresso de 150 veículos das 12 às 15 horas.
Com agências