ONU e MNA pedem investigação sobre morte de palestino em Israel
O Movimento dos Países Não-Alinhados (MNA) e a Organização das Nações Unidas (ONU) solicitaram, nesta quarta-feira (26), uma investigação independente e imparcial sobre a morte do palestino Arafat Jaradat, em uma prisão israelense.
Publicado 27/02/2013 18:39
O relator especial da ONU para os direitos humanos em territórios palestinos ocupados, Richard Falk, indicou que a morte de um prisioneiro durante os interrogatórios sempre causa preocupação e propôs a criação de uma equipe forense internacional patrocinada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Falk revelou que nos últimos 10 anos mais de 700 detidos palestinos em prisões de Israel apresentaram demandas contra agentes da agência de segurança por maltrato durante os interrogatórios “mas nenhuma destas denúncias foi objeto de uma investigação criminal”, destacou.
Por sua vez, o MNA exigiu o respeito pleno aos direitos humanos e da lei para todos os palestinos presos em Israel “a potência ocupante [dos territórios palestinos]”. Também pediu para Tel Aviv cumprir suas obrigações a respeito dos presos sob o regime de detenção administrativa [sem acusação nem julgamento prévio] incluindo aqueles que mantêm uma greve de fome.
Jaradat morreu no último sábado (23) após ser preso por lançar pedras contra militares israelenses na Cisjordânia e seu cadáver apresentava sinais de tortura, segundo a autópsia realizada pelas autoridades palestinas.
Com Prensa Latina