Sionistas desrespeitam direito internacional e atacam a ONU
O Estado sionista de Israel é um dos maiores violadores do direito internacional. Por isso, está no alvo de críticas contundentes às suas práticas agressivas, traduzidas por limpeza étnica e genocídio contra a população palestina.. Não contentes com isso, os seus representantes no Brasil atacam a ONU porque o organismo máximo internacional tem sistematicamente – e com a máxima razão – condenado este Estado pária.
Publicado 23/02/2013 20:52
Valendo-se dos generosos espaços que lhes são concedidos pela mídia golpista,polarizada pela plutocracia e pelas forças sionistas que controlam os meios de comunicação em todo o mundo, os representantes dessa corrente racista e agressiva destilam seu fel contra a ONU, organização encarregada de assegurar a aplicação do direito internacional. Em artigo publicado pelo jornal O Globo e reproduzido pela entidade sionista no Brasil, a Conib, Osias Wurman, cônsul-honorário de Israel no Rio, escreve, sob o título Críticas e condolências:
Até a sessão da sexta-feira (21/12), a Assembléia Geral das Nações Unidas no ano de 2012 adotou 22 resoluções específicas condenatórias, cujo país alvo é Israel, e apenas quatro sobre o resto do mundo combinado, sendo uma para a Síria, outra para o Irã, para a Coréia do Norte e a Birmânia.
Apenas na terça-feira (18/12), a Assembléia Geral da ONU aprovou nove resoluções sobre "os direitos dos palestinos e sobre as colinas do Golan", criticando duramente Israel, sem fazer qualquer menção sobre o ataque do domingo anterior (16/12), realizado pelo governo sírio contra refugiados palestinos, que foram alvo de aviões de guerra sírios disparando mísseis contra uma mesquita num campo de refugiados perto de Damasco, matando 25 refugiados e ferindo dezenas de civis.
O ataque desproporcional da ONU contra o Estado Judeu mina totalmente a credibilidade do que seria um órgão imparcial e respeitado internacionalmente.
Com milhares de mortos na Síria, e milhões de refugiados sírios desabrigados, que sofrem agora com o frio do inverno, o que deveria chocar a consciência da humanidade, a ONU dedicou mais de 80 por cento das resoluções de uma sessão contra Israel, e apenas uma única resolução para condenar a Síria.
Agora, a ONU está ratificando todas as resoluções e decisões em 2012 da sua entidade subsidiária, o Conselho de Direitos Humanos, composto por 47 nações. Entre elas está a nomeação, em março, de Alfred de Zayas para o conselho como um "perito independente para a promoção de uma ordem internacional democrática e justa."
De Zayas tem escrito extensivamente sobre a Segunda Guerra Mundial, invertendo a história, e colocando os aliados no campo do terror ao tornar-se um apologista dos crimes nazistas. Seus escritos o tornaram querido dos muitos negadores do Holocausto.
Dentre as declarações insultuosas de Zayas incluem-se: "Moisés teve um tempo tão áspero trazendo o povo judeu pelo Mar Vermelho, porque metade deles estava ocupada pegando conchas bonitas." e "Israel emergiu do terrorismo contra uma população nativa" e aos seus representantes deve ser negada a credencial das Nações Unidas.
Recentemente, o líder máximo do Hamas, Khaled Meshaal, foi entrevistado por Christiane Amanpour na CNN.
Meshaal falou em alto e bom som que o futuro Estado Palestino irá do Rio Jordão ao Mar Mediterrâneo, ou seja, inexistindo o Estado de Israel.
Na ONU, não mereceu qualquer debate mais aprofundado o fato de o líder dos palestinos de Gaza pregar abertamente a destruição de um Estado membro.
Na década de 70, a então primeiro-ministro de Israel, Golda Meir, dizia que “preferia receber críticas a condolências”.
Estava certa !
No fundo, o artigo não deixa de ser uma involuntária confissão de culpa dos crimes do Estado de Israel. Mas, na medida em que ataca a ONU, órgão cujas normas o Estado democrático brasileiro segue estritamente, o artigo exorbita em ofensas ao organismo internacional, pelo que o cônsul honorário incorre em violação das normas de conduta das missões diplomáticas no Brasil. A mídia venal pedirá que seja convocado ao Itamaraty e que seja expulso do país?
Com informações da Conib