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Inácio: após 10 anos, Brasil computa avanços extraordinários

Em entrevista, exclusiva para a Rádio Vermelho, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) fez avaliação dos 10 anos de governos progressistas no Brasil. Segundo ele, um década representa um "tempo curto" do ponto de vista histórico, mas com muitas conquistas.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo

Publicado 22/02/2013 11:50

Senador Inácio Arruda, o governador de Sergipe Marcelo Déda e presidente do PCdoB Renato Rabelo.

Para o senador, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um país em dificuldade e conseguiu mudar a situação.

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"É impossível não notarmos os avanços que os governos Lula e Dilma, com a ajuda da base aliada, conseguiram realizar. Basta lembrar que deixamos de ser aquele país economicamente quebrado, de joelhos perante o Fundo Monetário Internacional, para uma economia forte e de base saudável", frisou o senador.

Cenário internacional

No campo internacional, Inácio cita os avanços conquistados não só na América Latina, mais também em outras partes do globo. "O Brasil computa, destes 10 anos de governos populares e progressistas, grandes avanços no que se refere à sua política de relações internacionais, seja no campo econômico, seja no campo político."

Modelo de gestão

Além disso, o senador lembra que o país mudou, significativamente, sua forma de governar. "Lula e Dilma, junto com a base que compõe este governo, conseguem provar que desenvolvimento não anda, e nem deve andar, descolado das questões sociais sociais."

Porém, Inácio apontou que ainda estamos devendo muito para o efetivo desenvolvimento do Brasil. "Ainda possuímos muitos gargalos. É preciso olhar com atenção para a área da saúde, para a área da ciência inovação e tecnologia. É preciso melhorar, por exemplo, nos gargalos de infraestrutura", refletiu o parlamentar cearense.

Tripé nocivo

Inácio também refletiu sobre os impactos dos juros, câmbio e superávit primário no desenvolvimento do país. Segundo ele, "é preciso enfrentar este tripé nocivo com muita coragem política, firmeza e apoio popular".

Ouça a íntegra da entrevista: