Camponesas apresentam reivindicações à presidenta Dilma

O ato com a presidenta Dilma Rousseff, marcado para às 17 horas desta terça-feira (19) é a atividade mais esperado no segundo dia do 1º Encontro Nacional de Mulheres Camponesas, que reúne em Brasília, cerca de três mil trabalhadoras rurais. A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), também participará do evento.

Camponesas apresentam reivindicações à presidenta Dilma - MST

No período da manhã, as camponesas assistiram palestra da representante da SPM, que falou sobre as políticas públicas realizadas na área de enfrentamento à violência contra as mulheres e as ações voltadas ao campo e à floresta.

“A dificuldade em denunciar a violência é bem maior nos casos das mulheres e trabalhadoras do campo. O acesso aos mecanismos de combate à violência é complicado, por esse motivo é necessário informar as mulheres sobre seus direitos e como buscar ajuda nos casos de violência”, alerta a diretora de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM, Ana Teresa Iamarino.

As mulheres camponesas vão apresentar suas reivindicações à Presidenta Dilma, que vão além de políticas públicas que reduzam a violência contra as mulheres. Elas querem a aceleração da reforma agrária, a titulação de terras; infraestrutura nos assentamentos como estrada, energia, água, saúde pública, além da licença maternidade de seis meses para as mulheres do campo, entre outros itens.

Sob o lema “Na Sociedade que a Gente quer, Basta de Violência contra a Mulher!”, o evento foi aberto na tarde desta segunda-feira (18) e prossegue até quinta-feira (21), quando será realizada a marcha das participantes pela Esplanada dos Ministérios, encerrando as atividades do evento.

Organizado pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o encontro conta também com a participação de representantes de movimentos feministas da África do Sul, Chile, Colômbia, Cuba, Honduras, Itália, Paraguai, República Dominicana e Venezuela.

Da Redação em Brasília
Com agências