Torturado pela ditadura quando bebê se mata aos 40 anos
O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) emitiu neste domingo (17) uma nota em solidariedade à família do jornalista e cientista político Dermi Azevedo, pela morte de seu filho Carlos Alexandre Azevedo.
Publicado 18/02/2013 17:55
Carlos morreu após ter tomado medicamentos em excesso no domingo (17). Com apenas um ano e oito meses de idade, ele foi preso e torturado em 1974, ao lado da mãe, no prédio do Deops, em São Paulo.
Em desabafo eu seu perfil no Facebook, Dermi Azevedo atribui a morte do filho à tortura sofrida durante o regime militar. “Hoje a ditadura militar concluiu a morte de Carlos, iniciada em tão terna idade”, escreveu o jornalista.
Azevedo conta que, em 14 de janeiro de 1974, o filho foi preso pela “equipe do delegado Sérgio Fleury”. Depois, o bebê foi levado a São Bernardo do Campo, onde os policias derrubaram uma porta e o jogaram no chão, ferindo sua cabeça. “Nunca mais se recuperou”, redigiu o jornalista. “O suicídio é o limite de sua angústia”.
Com informações da Rede Brasil Atual